Levantamento do IBGE revela alta taxa de mortalidade empresarial no país, com apenas 37,3% sobrevivendo após 5 anos
Um levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicado na 4ª feira (4.dez.2024), mostrou que cerca de 20% das empresas no Brasil não sobrevivem ao seu 1º ano. (Eis a íntegra – 1MB)
De acordo com o estudo, apenas 76,2% das empresas fundadas em 2017 permaneceram ativas até 2018. A taxa de sobrevivência cai para 37,3% ao longo de 5 anos, até 2022. A pesquisa analisou o comportamento das empresas formais em 2022, excluindo os MEIs (Microempreendedores Individuais).
Em 2022, o país contava com 7,9 milhões de empresas e organizações formais ativas. Do total, 2,6 milhões eram empregadoras, responsáveis por empregar 40,5 milhões de pessoas, das quais 36,5 milhões eram assalariadas.
O ano registrou 405,6 mil novas empresas empregadoras, representando 15,3% do total de companhias ativas, marcando o maior índice de nascimento de empresas empregadoras desde 2017.
O setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas liderou em nascimento e encerramento de empresas empregadora. Em seguida, estão os setores de alojamento e alimentação; e indústrias de transformação.
O estudo também identificou 70.032 empresas de alto crescimento no Brasil em 2022, definidas por aumentarem o número de funcionários em pelo menos 20% ao ano, durante três anos consecutivos. Os setores com maior participação de empresas de alto crescimento foram comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas, indústrias de transformação e atividades administrativas e serviços complementares.
