Planalto se propõe a intermediar acordo para fim da greve do INSS

Fachada da Previdência Social, em Brasília.

Representantes da federação dos trabalhadores da Previdência se reuniram com integrantes do Executivo; funcionários iniciaram greve em julho

O governo se propôs a intermediar uma solução até a 6ª feira (20.set.2024) para pôr fim à greve dos funcionários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), segundo a Fenasps (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social). Representantes da federação se reuniram na 4ª feira (18.set) com integrantes do Executivo.

Os funcionários do INSS entraram em greve em 16 de julho. Por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o órgão opera com 85% do pessoal. Dentre as reivindicações da categoria está a recomposição de perdas salariais.

Conforme a Fenasps, a reunião teve como objetivo “expor às diversas áreas e Secretarias institucionais do gabinete presidencial os impasses e dificuldades dos servidores da carreira do seguro social” depois de mais de 60 dias de greve.

A federação falou de “graves problemas” que o INSS enfrenta e “relatou todos os passos que envolveram o processo de negociação até o momento”. 

Segundo a Fenasps, “mesmo com a anuência” do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro Carlos Lupi (Previdência Social), às reivindicações, a categoria “não tem conseguido acolhida ou abertura de diálogo junto ao MGI [Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos] após a assinatura de acordo na mesa temporária de negociação por uma das entidades sindicais nacionais”. 

Lê-se em nota da federação: “O Comando Nacional de Greve avalia como muito positiva a audiência/reunião e aguardará o prazo de até 6ª feira [20.set], solicitado pelo gabinete da Presidência, quando informará sobre os encaminhamentos dados”.


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Fonte: Poder 360

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