Participação do SUS, por outro lado, subiu de 7,42% no 2º trimestre de 2021 para 10,52% no mesmo período de 2024
A parcela da receita bruta dos hospitais privados proveniente dos convênios diminuiu nos últimos anos. A proporção média passou de 84,40% no 2º trimestre de 2021 para 78,99% no mesmo período de 2024.
A participação do SUS, por outro lado, aumentou. Subiu de 7,42% para 10,52% no mesmo intervalo de tempo.
As informações constam no 3º Balanço de 2024 do Observatório Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), publicado nesta 6ª feira (19.set.2024). Eis a íntegra (PDF – 1 MB).
Os dados também indicam que a margem média dos hospitais privados –ou seja, a comparação entre o quanto da receita líquida foi utilizado para pagar as despesas totais– foi de 93,89% no 2º trimestre de 2024. O resultado foi superior aos 91,86% registrados no mesmo período de 2023, mas inferior aos 94,86% apurados no 2º trimestre de 2022.
A principal fonte de despesas dos hospitais privados entre abril e junho de 2024 foi o custo de pessoal (37,41%), na sequência estavam contratos técnicos e operacionais (12,80%) e medicamentos (12,80%).
MAIOR TAXA DE OCUPAÇÃO
Os hospitais da rede privada registraram a maior taxa de ocupação para o período em 2024. A métrica subiu de 77,73% no 2º trimestre de 2021 para 81,13% no mesmo período de 2024.
O tempo médio de permanência dos pacientes, porém, diminuiu no período: de 5,08 dias para 4,11 dias.
Na análise por setor, a maior taxa de ocupação no 2º trimestre de 2024 foi das unidades de tratamento semi-intensivo (81,85%). Na sequência estavam UTIs adulto (81,07%) e pediátrica (78,78%).
O setor com o maior tempo médio de permanência no período, no entanto, foi a UTI neonatal (13,59 dias), seguida pela UTI pediátrica (6,73 dias).