Estimativa se aproximou mais de 4,50%, que é o teto da meta; para 2025, a projeção é de 3,97%
Os agentes do mercado financeiro aumentaram de 4,37% para 4,38% a estimativa para a inflação do Brasil em 2024, que é medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O BC (Banco Central) divulgou o Boletim Focus nesta 2ª feira (7.out.2024). Eis a íntegra do relatório (PDF – 782 kB).
A meta de inflação é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais e para menos. A autoridade monetária disse, em setembro, que a probabilidade de a inflação ficar acima de 4,5% em 2024 é de 36%.
Os analistas não mudaram a estimativa para a inflação de 2025, que continuou em 3,97%.
A inflação do Brasil foi de 4,24% no acumulado de 12 meses até agosto. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgará os dados de setembro na 4ª feira (9.out.2024).
Na semana anterior, os agentes de mercado elevaram de 11,50% para 11,75% a projeção para a taxa básica, a Selic. Nesta semana, mantiveram a estimativa no mesmo patamar. Também não alteraram a projeção para 2025, que continuou em 10,75% ao ano.
Haverá mais duas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) em 2024: em 5 e 6 de novembro e em 10 e 11 de dezembro.
O dólar deverá fechar este ano em R$ 5,40, segundo os analistas. A perspectiva não mudou em uma semana. Para 2025, aumentaram de R$ 5,35 para R$ 5,39 a projeção.
ATIVIDADE ECONÔMICA
O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil deve crescer 3% em 2024, de acordo com as estimativas dos agentes financeiros. A estimativa não mudou em uma semana. Para 2025, a taxa de expansão passou de 1,92% para 1,93%.
O QUE É O FOCUS
O relatório é divulgado toda 2ª feira e resume desde 2000 as projeções estatísticas de economistas e operadores do mercado consultados pelo Banco Central. É possível conhecer as instituições que mais acertam aqui.
CORREÇÃO
7.out.2024 (18h44) – diferentemente do que o infográfico do post informava, a projeção de 4,38% para a inflação em 2024 foi divulgada em 7 de outubro, não em 30 de setembro. A arte foi corrigida e o texto, atualizado.
