UMA MULHER NEGRA NO STF?

Com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandovski, em maio deste ano, o nome da advogada Vera Lúcia Santana é sugerido a Lula para compor a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Seria a indicação histórica da primeira mulher negra na Suprema Corte.

Advogada eleitoral, 62 anos, figurou numa lista tríplice, elaborada por ministros do STF, para compor o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no ano passado, mas foi preterida pelo então presidente Bolsonaro, que indicou o advogado André Ramos Tavares.

Natural de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, neta de lavadeira e filha de professora, formou-se em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), tem 40 anos de atuação como jurista, foi secretária-adjunta de Igualdade Racial do Distrito Federal, diretora-executiva da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap/DF) e faz parte da Executiva Nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).

O nome de Vera Lúcia tem o apoio da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, Grupo Prerrogativas, Coletivo de Defensoras e Defensores pela Democracia, Associação da Advocacia Pública pela Democracia e da Coalizão Nacional de Mulheres, da ministra Aniele Franco (Igualdade Racial), dos ministros Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Edson Fachin (STF) e de políticos como o deputado estadual e ex-senador Eduardo Suplicy.

Por: Dr. Luís Bassoli – advogado e professor

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