Lauren Pisciotta acusa o rapper de não pagar salário, se envolver em tráfico sexual, e de oferecê-la como um ‘presente’ sexual a um associado
Alerta de gatilho: Este texto aborda temas sensíveis como abuso sexual, drogas e violência.
Kanye West enfrenta um novo processo judicial movido por sua ex-assistente pessoal, Lauren Pisciotta, que o acusa de abuso sexual. De acordo com a Rolling Stone, Lauren inicialmente entrou com uma ação por assédio e demissão injusta, mas posteriormente alterou o processo para incluir graves alegações de abuso, afirmando que Ye a drogou e a estuprou durante uma sessão de estúdio organizada por Sean “Diddy” Combs.
Embora Diddy estivesse presente no evento, ele não é mencionado como réu no caso e não há acusações feitas contra ele por Pisciotta.
Segundo o depoimento de Pisciotta, drinks foram oferecidos aos presentes, e foi anunciado que todos deveriam beber caso quisessem permanecer no local. Ela consumiu uma das bebidas sem ter conhecimento de que continha substâncias ilícitas e relatou ter começado a se sentir extremamente tonta logo após ingerir alguns goles.
“Após alguns pequenos goles da bebida, servida sob a direção de Kanye West, também conhecido como Ye, por um assistente de estúdio e depois servida a ela por Kanye West, [Pisciotta] de repente começou a se sentir desorientada”, afirma a acusação.
Apesar de ter poucas lembranças detalhadas da noite, anos depois, Kanye teria confessado a Lauren que os dois “meio que ficaram” naquela ocasião, sem o consentimento dela, o que ela interpretou como uma admissão de abuso sexual. Além disso, Pisciotta também o acusa de dever cerca de 4 milhões de dólares em salários, além de envolvimento em tráfico sexual e de tê-la oferecido como um “presente” sexual a um associado.