Lira não abre mão de Motta e desacredita em bloco governista

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante e a cerimônia de sanção da nova Lei Geral do Turismo com o ministro do Turismo, Celso Sabino. Lula também assinou o acordo entre o Brasil e a ONU (Organização das Nações Unidas) Turismo para a instalação de escritório da instituição no Rio de Janeiro. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e o ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) também participaram, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Poder360 apurou que o presidente da Câmara confia na convergência em torno do candidato para sucedê-lo e tenta convencer caciques

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não abrirá mão de apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB) para sucedê-lo na presidência da Câmara em 2025.

Conforme apurou o Poder360, o deputado alagoano não acredita na formação de um bloco governista para se contrapor a Motta, já que acredita que a base de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve apoiar seu candidato.

Nesta 3ª feira (15.out.2024), o líder do PT na Câmara, deputado Odair Cunha (MG), disse que a bancada pode apoiar uma candidatura à presidência da Câmara que representa a “convergência” dos partidos do maior bloco da Casa. Segundo Odair, esse nome seria o de Motta.

Entretanto, Odair afirmou que o partido só deve bater o martelo depois do 2º turno das eleições municipais, marcado para 27 de outubro.

Em conversa com jornalistas na Câmara, o líder do PT declarou que o partido está “discutindo pela manutenção e pela permanência no blocão” ou se irá “produzir um novo bloco” na Casa. 

Lira acredita na convergência em torno do nome de Motta e espera que o prefeito receba votos também do PL.

Com 92 deputados, o Partido Liberal é decisivo na escolha do próximo presidente da Casa. Bolsonaro, que exerce muita influência no partido, ainda não anunciou o nome que apoiará.

A tendência do partido é apoiar o candidato escolhido por Lira. No entanto, nomes de destaque do PL afirmam que só apoiarão o deputado se ele pautar o projeto que anistia os presos do 8 de janeiro.

Este jornal digital apurou que Lira, entretanto, descartou que usará a proposta como moeda de troca.

O projeto já foi adiado 3 vezes na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara por causa da obstrução de governistas.

ADVERSÁRIOS

O presidente da Câmara tem ligado para caciques, como o presidente do PSD, Gilberto Kassab, a fim de convencê-los a apoiar Motta.

Kassab, no entanto, acredita que seu candidato, o deputado Antonio Brito (PSD-BA), é forte na disputa.

Em uma contraofensiva a Motta, Brito formou uma aliança com Elmar Nascimento (União Brasil-BA), que foi preterido por Lira na disputa.

Fonte: Poder 360

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