Polícia Civil deflagra operação policial e prende suspeitos de praticar furtos com o uso de “chapolin” em Tubarão

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Investigação Criminal de Tubarão, prendeu preventivamente dois suspeitos de terem participado de furtos praticados na cidade de Tubarão com o uso de dispositivos “chapolin”. Além das prisões, os policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão.

A DIC de Tubarão instaurou inquérito policial visando apurar alguns furtos ocorridos em Tubarão entre os dias 26/08/2024 e 30/08/2024. Os autores se dirigiam a estacionamentos da cidade de Tubarão, observavam os veículos que paravam no local, escolhiam a vítima e ao perceberem que a vítima, ao sair do carro, ia travar as portas, acionavam um dispositivo popularmente conhecido como “chapolin”, o qual impede o travamento das portas do carro.

Sem o travamento, os autores acessavam o interior do veículo e subtraíam os pertences que encontravam. Dentre os objetos subtraídos, os autores buscavam pegar os cartões bancários das vítimas. Posteriormente, de posse desses cartões, os autores passavam os plásticos em maquininhas da “quadrilha”, gerando grandes prejuízos às vítimas. Eram feitas diversas compras falsas de pequenos valores para evitar a utilização das senhas dos cartões.

Após cerca de 20 dias de investigações, a DIC de Tubarão identificou três suspeitos de participarem do esquema e representou pela expedição de cinco mandados de busca e apreensão e pela prisão preventiva dos suspeitos até então identificados – pedidos que foram deferidos pelo Juízo da 1º Vara Criminal da Comarca de Tubarão.

Na manhã desta quarta-feira (16/10/2024), por volta das 6h, a Polícia Civil deflagrou operação policial na cidade de Palhoça. Durante a operação, dois dos suspeitos foram presos. Um terceiro suspeito está foragido. Além disso, foi dado cumprimento aos mandados de busca e apreensão.

Os dois suspeitos presos foram interrogados e disseram que recebiam 5% dos valores subtraídos através dos cartões bancários das vítimas em troca de ceder seus dados para a contratação de máquinas de cartão.

Os presos foram encaminhados à CPP de Palhoça e posteriormente ao Sistema Prisional. Participaram da operação a DIC de Tubarão, a DIC de Palhoça e a Delegacia de Homicídios da Capital.

Fonte: PCSC

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