As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram o bombardeio em Jabalia, justificando a ação com a alegação de que o local armazenava um arsenal de armas que incluía explosivos, munições e morteiros
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Por:
Redação Perfil Brasil
17 out
2024
– 10h02
(atualizado às 11h08)
Um ataque aéreo de Israel atingiu uma escola em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (17 ), causando a morte de pelo menos 19 palestinos, incluindo crianças. O local abriga pessoas deslocadas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Repercussões e reações ao ataque de Israel
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram o bombardeio à escola, justificando a ação com a alegação de que o local armazenava um arsenal de armas que incluía explosivos, munições e morteiros. Segundo o comunicado oficial, os soldados descobriram um quadro-negro com mensagens em árabe exaltando o ataque do Hamas a Israel.
Apesar dessas alegações, o Hamas nega o uso da escola para fins militares, afirmando que o local servia exclusivamente como abrigo para civis deslocados.
Impacto sobre a população civil
Além dos ataques aéreos, residentes locais relataram à agência de notícias Reuters, via g1, que forças israelenses estão bombardeando residências e colocando explosivos em prédios no norte da Faixa de Gaza, áreas onde se situam cidades como Beit Hanoun, Jabalia e Beit Lahiya.
Tais ações estão efetivamente isolando grandes segmentos da população, dificultando ainda mais a mobilidade da população civil e aumentando a tensão humanitária.
Crise humanitária
Segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, as instituições médicas do território estão operando sob pressão extrema, tendo sido instruídas a evacuar as instalações devido ao aumento das hostilidades.
No entanto, o pessoal médico permanece determinado a continuar oferecendo serviços essenciais, apesar das crescentes dificuldades. O norte de Gaza é região majoritariamente povoada, com milhares de pessoas deslocadas em consequência dos bombardeios intensos realizados durante as ofensivas.
Condenações e apelos internacionais
O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou seu repúdio diante do crescente número de vítimas civis na Faixa de Gaza. A ONU estima que aproximadamente 400 mil pessoas permanecem na região norte, muitas das quais têm sido forçadas a abandonar suas casas devido à contínua violência.
Desde que o conflito entre Israel e Hamas recomeçou após o ataque do grupo militante em outubro, a situação humanitária se deteriorou rapidamente, com médias alarmantes de fatalidades e deslocamentos.
Horrific scenes from Abu Hussein School #Jabalia, shelter for Palestinian refugees, as Israel continues its carnage in Northern Gaza and murders at least 23 people in a new massacre. 💔#SaveNorthGaza
— Bea (@HerNameIs_Bea) October 17, 2024