Final da Copa do Brasil poderá ter novidade jamais utilizada no Brasil

Bruno Henrique em ação pelo Flamengo contra o Atlético-MG na Supercopa do Brasil 2022 (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, anunciou que enviou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No documento, ele solicitou o uso da tecnologia de impedimento semiautomático nas finais da Copa do Brasil contra o Flamengo.

Durante uma entrevista ao ‘GE’, ele anunciou essa posição, enfatizando a importância da tecnologia. Em resposta, Bruno Spindel, representante do Flamengo, afirmou que o clube também apoia o uso dessa tecnologia na decisão.

O pedido do Atlético-MG trouxe, contudo, um tom de provocação. Coelho sugeriu a necessidade de um jogo limpo, insinuando que confrontos anteriores tiveram situações “sujas”. Além disso, ele destacou a importância de garantir maior precisão nas decisões de arbitragem.

Sérgio Coelho mencionou que o Atlético-MG quer uma final justa e sem polêmicas. Por isso, ele reforçou a necessidade de enviar o ofício solicitando o impedimento semiautomático. Esse sistema proporciona maior precisão nas marcações e evita erros humanos. Assim, a proposta é uma tentativa de reduzir problemas de arbitragem e assegurar um jogo mais transparente.

Bruno Spindel, do Flamengo, concordou com a proposta. Ele afirmou para o GE que o Flamengo apoia integralmente o uso do impedimento semiautomático. Segundo Spindel, o clube defende a introdução de novas tecnologias no futebol brasileiro. Inclusive, em reuniões passadas com a CBF e a comissão de arbitragem, o Flamengo já tinha manifestado esse desejo de modernização.

Curto prazo pode impedir sistema na final da Copa do Brasil

Nesse sentido, tanto o Atlético-MG quanto o Flamengo apoiam a introdução da tecnologia na final. No entanto, a aplicação do impedimento semiautomático ainda depende de uma série de fatores complexos. Entre eles, o custo elevado e o curto prazo para implantação dificultam, então, a adoção do sistema a tempo das decisões.

Esses desafios incluem, principalmente, a necessidade de infraestrutura adequada e sincronização dos equipamentos. Por isso, ainda que a CBF manifeste interesse, as limitações existentes são consideráveis e serão devidamente ponderadas.

O sistema de impedimento semiautomático utiliza, basicamente, câmeras e sinais estrategicamente posicionados. Esses equipamentos se conectam, inclusive, à bola, para detectar se um jogador está em posição irregular. Assim, o sistema fornece maior precisão e garante que as partidas sejam decididas pela habilidade dos jogadores, e não por erros de arbitragem.

Fonte: Terra.com

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