Segundo a confederação, os outros segmentos registraram alta; região Norte é a única que não recua
O ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) da CNI (Confederação Nacional da Indústria) caiu em 18 dos 29 setores da indústria brasileira de setembro para outubro de 2024. Nos 11 segmentos restantes, a avaliação cresceu.
De acordo com relatório da CNI (íntegra – PDF – 986 kB), 3 dos 18 setores industriais que apresentaram queda não estavam neste grupo. Regrediram de confiança para falta de confiança. São eles:
- produtos de minerais não-metálicos;
- biocombustíveis; e
- móveis.
Em contrapartida, o setor de serviços especializados para a construção migrou de falta de confiança para confiança. O levantamento foi feito de 1º a 10 de outubro com 1.893 empresas: 759 de pequeno porte, 689 de médio e 445 de grande porte.
“Esse é o 1º levantamento da confiança do empresário depois da elevação da taxa Selic, que ocorreu em setembro. A queda disseminada da confiança entre os setores, em outubro, pode refletir essa mudança”, afirma Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.
O ICEI é utilizado para identificar mudanças na tendência da produção industrial. Varia de 0 a 100. Há confiança no setor quando o índice está acima de 50. Abaixo, demonstra falta de confiança.
POR REGIÃO
O indicador só não caiu no Norte. Houve recuo nas demais regiões:
- Nordeste – queda de 1 ponto;
- Sul – caiu 0,8 ponto;
- Centro-Oeste – queda de 0,6 ponto; e
- Sudeste – caiu 0,5 ponto.
A CNI afirma que o ICEI de todas as regiões seguem acima da linha divisória de 50 pontos.
POR PORTE
A confiança segue quando os dados são apresentados conforme o porte da empresa. Houve, no entanto, recuo de acordo com essa classificação. Eis abaixo:
- pequenas indústrias – queda de 0,1 ponto;
- médias empresas – diminuiu 0,7 ponto;
- grandes empresas – caiu 0,8 ponto.