PSD se reunirá na próxima 3ª feira (5.nov.2024) para avaliar o quadro de sucessão no comando do Senado; sigla tem a maior bancada da Casa
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) lançou sua pré-candidatura à presidência do Senado nesta 5ª feira (31.out.2024). A bancada do partido, a maior da Casa Alta, com 15 congressistas, se reunirá na próxima 3ª feira (5.nov) para avaliar o cenário de sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Líder do governo no Senado desde que Jaques Wagner (PT-BA) se afastou para se submeter a uma cirurgia no tornozelo, Otto Alencar (PSD-BA), que também exerce a liderança da bancada do PSD na Casa, também já manifestou sua intenção de se candidatar.
Ao Poder360, Eliziane declarou que “é muito importante que Otto tenha o entendimento de que o PSD precisa ter uma candidatura única“. A congressista também disse que já informou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a sua pretensão de disputar o comando do Senado.
“O presidente Lula recebeu muito bem a notícia e disse que deseja sucesso na minha caminhada. Mas é claro que não se envolverá na disputa“.
Um dos fiadores do PSD no Planalto é o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG). Procurado por este jornal digital, Silveira afirmou que “não está articulando a candidatura do PSD junto ao governo e que sua pasta [Minas e Energia] já tem muitos assuntos a tratar“.
Enquanto o PSD define sua estratégia para disputar a presidência do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), tido como favorito para assumir o comando da Casa em 2025, já reúne o apoio do União Brasil, PL, PP, PSB e PDT –as bancadas partidárias das legendas totalizam 35 senadores, mas como o voto é secreto e individual, o apoio não garante adesão automática dos integrantes.
Para se eleger presidente da Casa, o candidato precisa ter maioria absoluta —41 dos 81 senadores.
As eleições para a presidência do Senado estão marcadas para fevereiro de 2025.
