Volante do Wolverhampton destacou as diferenças de atuar em seu clube e pela seleção e sobre estar com a camisa do Brasil onde nasceu
16 nov
2024
– 17h06
(atualizado às 17h51)
Reserva nos últimos jogos do Brasil, o volante André falou sobre sua atual situação em entrevista coletiva neste sábado (16). O jogador, que deixou o Fluminense na última janela de transferências, comentou sobre as diferenças entre os jogos na Europa e aqui, além de afirmar que ainda não se adaptou na Inglaterra.
“Eu ainda falta eu me adaptar lá, porque eu cheguei no final de agosto. Em todos os meses eu acabo passando 15 dias aqui e 15 dias lá. Mas realmente tem a diferença de clima, lá faz mais frio e na Venezuela, por exemplo, estava muito quente e isso atrapalhou bastante o nosso rendimento. Mas não tem jeito, tem que procurar se adaptar rápido. Noos primeiros dias, se adaptar ao clima e ao campo para impormos o nosso ritmo. Apesar de toda essa mudança, da maioria dos jogadores jogarem na Europa, acho que temos que chegar e mudar a chave rápido”, pontuou.
Apesar de ter começado muito bem no Wolverhampton, André não teve boas atuações no último mês. O volante foi reserva nas últimas duas partidas da equipe e jogou menos que um jogo completo desde a última partida. Entretanto, André acredita que está vivendo um processo de adaptação e que com o tempo tudo vai se resolver.
“Eu sempre tive a cabeça muito forte por onde eu joguei, desde a base. Então isso não é problema para mim. Eu tenho certeza que em questão de pouco tempo tudo vai ocorrer como ocorreu neste primeiro mês. É um país que eu não falo a língua, então tem essa situação. Nosso time está em fase de recuperação agora, três jogos sem perder, isso também é muito importante. No geral, já estou me adaptando bem, minha família se mudou para lá e acredito que é questão de processo”, ressaltou.
Natural do sul da Bahia, André foi para a região de Salvador com dez anos, onde deu seus primeiros passos no futebol. Por lá ficou até os 12, quando foi descoberto pelo Fluminense. Agora, pela Seleção, sente um filme passar em sua mente ao jogar em seu estado natal.
“Essa convocação está sendo muito especial para mim. Quando a gente estava vindo do aeroporto, passa ali por trás da onde eu morava, onde tinha uma quadra de barro que eu jogava. Então passa um filme na cabeça, saber que eu fiz a escolha certa. Eu sai de casa com dez anos, atrás de sonho e hoje eu tenho a certeza que deu certo. É muito gratificante. Então para fechar com chave de ouro é conseguir essa vitória, é o time jogar bem. É o Brasil estar sendo sempre o destaque, não só ganhar, mas ganhar e convencer”, concluiu.
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