Filho do ex-presidente Bolsonaro critica a prisão preventiva dos 5 militares que planejaram matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse nesta 5ª feira (21.nov.2024) que “sem ato, não há fato” sobre o plano para matar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), em 2022. Ele criticou a prisão preventiva de 5 militares que planejavam o atentado.
“Sem ato, não há fato. Se a execução não começou, não há o que sequer falar em tentativa”, disse Eduardo Bolsonaro em seu perfil no X. O deputado ainda declarou que se o Brasil fosse um “país decente” um estagiário de direito saberia que “ao final não daria em nada”.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão preventiva dos militares que planejavam impedir a posse do governo eleito em 2022 e restringir o exercício do Poder Judiciário brasileiro.
São eles:
- o policial federal Wladimir Matos Soares;
- o general de brigada Mário Fernandes (na reserva);
- o tenente-coronel Helio Ferreira Lima;
- o major Rodrigo Bezerra Azevedo;
- o major Rafael Martins de Oliveira.
Quatro são militares das Forças Especiais do Exército, da ativa ou da reserva. Eles eram conhecidos como “kids pretos”, por usarem um gorro preto em operações especiais. Um é policial federal.
A PF (Polícia Federal) afirmou que o grupo também planejava a prisão e execução do ministro Alexandre de Moraes. Os crimes investigados, segundo a corporação, configuram, em tese, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.