Há 50 anos é um marco na história da cidade que hoje ainda assombra os tubaronenses.
No ano de 1974, Tubarão, uma cidade pacata localizada no sul do estado de Santa Catarina, Brasil, foi palco de um dos eventos mais marcantes de sua história: uma enchente devastadora que deixou marcas indeléveis na memória dos seus habitantes. As águas do rio Tubarão, que corta a cidade, transbordaram de forma avassaladora, desencadeando uma tragédia de grandes proporções.
As chuvas torrenciais que assolaram a região naquele ano contribuíram para o aumento do nível das águas do rio, que ultrapassaram rapidamente os limites de contenção. A cidade, despreparada para um evento de tal magnitude, viu-se inundada em questão de horas. Ruas se transformaram em verdadeiros rios, casas foram engolidas pelas águas e famílias inteiras perderam tudo o que tinham.
Os moradores de Tubarão uniram esforços para enfrentar a calamidade. Barcos improvisados foram utilizados para resgatar pessoas ilhadas em telhados e áreas mais elevadas. Centros de abrigo foram montados para acolher os desabrigados, que viram suas vidas serem subitamente alteradas por essa tragédia.
O desastre não apenas causou danos materiais, mas também deixou cicatrizes emocionais na comunidade. A perda de entes queridos, a destruição de lares e a incerteza em relação ao futuro deixaram marcas profundas na população de Tubarão. No entanto, a solidariedade e a resiliência demonstradas durante esse período difícil evidenciaram a força e a determinação do povo tubaronense.
Após a enchente de 1974, medidas de prevenção e infraestrutura foram implementadas para reduzir o risco de eventos similares no futuro. Diques foram reforçados, sistemas de alerta foram aprimorados e planos de contingência foram elaborados para garantir uma resposta mais eficaz em caso de novas enchentes.
Embora tenha sido uma página sombria na história de Tubarão, a enchente de 1974 serviu como um momento de aprendizado e reflexão para a cidade. Ela destacou a importância da preparação e da cooperação em face de desastres naturais, bem como a resiliência do povo diante das adversidades. A lembrança desse evento trágico permanece viva na memória coletiva de Tubarão, servindo como um lembrete constante da necessidade de proteger e preservar a cidade contra os caprichos da natureza.