Apresentadora Adriane Galisteu revela carta que ganhou de Emma Galisteu após morte de Ayrton Senna em 5 de maio de 1994; confira!
6 dez
2024
– 08h07
(atualizado às 09h27)
No livro “Caminho das Borboletas”, Adriane Galisteu revisita momentos de dor e superação vividos após a morte trágica de Ayrton Senna. A apresentadora, hoje com 50 anos, compartilha lembranças íntimas do relacionamento com o lendário piloto de Fórmula 1, destacando o apoio emocional que recebeu de sua mãe, Emma Galisteu, em meio ao luto.
Em um trecho comovente, Galisteu relembra como foi acolhida no Maksoud Plaza em São Paulo por amigos, quando recebeu uma carta da mãe, escrita em 5 de maio de 1994. No bilhete, Emma expressava seu amor incondicional e oferecia consolo à filha devastada.
“Filha querida: sei que a sua dor é muito grande, mas você é também forte. Eu daria tudo, um pedaço de mim, para não vê-la nesse estado. Mas lembre-se de que eu a amo muito. Pode contar comigo para tudo“, iniciava a mensagem.
E finalizava: “Cuide-se, que Deus é bom e está sempre com você. Lembre-se também de que você foi muito feliz ao lado dele. Agora, está doendo muito. Esta dor vai passar, mas a doce lembrança do amor você nunca vai esquecer. Beijos de sua mãe que a adora“.
Adriane revela que guardou essa carta como um amuleto pessoal, refletindo sobre o vínculo inquebrável que mantinha com sua mãe. Mesmo sem ter conhecido Senna pessoalmente, Emma era uma confidente essencial para a filha durante o relacionamento e após a perda dolorosa.
“Ela entendia tudo – ela me entende. Por isso nunca escondi nada de meus sentimentos para ela. Por isso pedi sua mão e seu colo quando, aqui, distante do Brasil , ainda que em país hospitaleiro, comecei a escarafunchar essas minhas lembranças“, afirmou Galisteu. Vale lembrar que o livro “Caminho das Borboletas” é uma parceria com a CARAS.
Como Ayrton Senna morreu?
A morte de Ayrton Senna ocorreu há três décadas, em 1º de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino em Ímola, Itália. O acidente fatídico aconteceu quando o piloto perdeu o controle do carro e colidiu contra um muro. Senna era mais do que um ídolo nacional; ele representava a esperança e o orgulho brasileiro.
Velório de Senna
O velório do piloto foi realizado em 5 de maio daquele ano e atraiu cerca de 240 mil pessoas às ruas de São Paulo, com transmissão ao vivo pela televisão. Figuras proeminentes do automobilismo internacional, como Alain Prost, Emerson Fittipaldi e Rubens Barrichello, carregaram o caixão do herói.
Lembraças de Galisteu
Galisteu narra ainda suas memórias do velório no livro. Ela relembra ter sido colocada na segunda fileira, atrás da família de Senna, e menciona um encontro com Milton da Silva, pai do piloto. A modelo também descreve um episódio envolvendo Xuxa Meneghel, ex-namorada de Senna, sugerindo que houve mal-entendidos entre elas. Galisteu expõe que, ao se sentar, a cantora levantou de seu lugar e buscou outro lugar para ficar.
Por fim, a famosa reflete: “Reconheço: talvez eu nem me desse conta de nada, absolutamente nada, se a imprensa não tivesse, nos dias seguintes, insistido na falsa questão da competição. Naquela história de ela chegar de helicóptero, eu de ônibus —ou a versão maluca de que um segurança me impediu de entrar no carro da família, na hora de ir embora“.