Nas últimas horas, o português Pedro Caixinha e o Grêmio se distanciaram. Um acordo que parecia estar quase certo, se tornou em um drama depois que o Imortal não concordou com alguns termos pedidos pelo treinador, gerando insatisfação na diretoria
Ao fim do Campeonato Brasileiro, com a permanência na Série A garantida, o Imortal e Renato Gaúcho chegaram a um entendimento de que seria melhor encerrar a parceria que já durava desde 2022. De volta ao mercado, o clube começou a procurar alguns treinadores, entre eles Tite e Luís Castro, mas não houve avanço com nenhum deles.
Quem mais tinha se aproximado de se tornar o novo comandante do Tricolor foi o português Pedro Caixinha. As notícias que vinham de Porto Alegre apontavam para um desfecho positivo e que apenas detalhes barraram a assinatura do contrato.
No entanto, aparentemente esses detalhes pesaram bastante. O treinador colocou algumas exigências referentes à moradia na capital gaúcha e passagens aéreas para familiares. Ele também queria se proteger quanto à variação cambial, com a possibilidade da moeda se desvalorizar.
Segundo o site “ge”, esses pedidos causaram irritação na diretoria gremista durante as negociações da última semana. Isso gerou um “clima pesado” entre as partes, o que esfriou o negócio. Mas, ainda não houve a decisão que a união não vá acontecer.
O Grêmio irá analisar se atenderá as exigências de Caixinha e todo o contexto da situação, já que o conflito pode iniciar um trabalho com o relacionamento entre clube e treinador já desgastado.
Caso não feche com o português, o Imortal terá que voltar às atenções ao mercado em busca de um novo nome. Com o final do ano se aproximando e a temporada do ano que vem começando mais cedo, isso pode atrapalhar o planejamento da equipe. Entre os desafios que o Tricolor tem pela frente estão o Gauchão, a Copa do Brasil, a Copa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro.