Comitê Tubarão e Complexo Lagunar recebe prognóstico e proposta de enquadramento do Rio da Madre

Nesse cenário, foram apresentadas classes que se espera que o Rio da Madre atinja a curto (2029), médio (2034) e longo prazo (2039 a 2042).

Na última semana, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas teve acesso ao prognóstico e à proposta de enquadramento do Rio da Madre. A apresentação foi realizada pelo Instituto Água Conecta, responsável pelo processo técnico, durante reunião na sede da Associação Municípios Região de Laguna (Amurel). O estudo foi encomendado pela Tubarão Saneamento, entidade-membro do órgão, e está se encaminhando para a última etapa.

Participaram deste importante momento o presidente do comitê, Woimer José Back, o vice-presidente Patrício Fileti, e o secretário executivo Rafael Marques, além dos coordenadores e dos relatores das Câmaras Técnicas (CTs). A pluralidade de profissionais e pessoas interessadas no tema permitiu a troca de perspectivas e ideias, enriquecendo o debate.

“Esta foi uma reunião muito produtiva, em que os coordenadores e relatores das CTs deram sugestões. Estamos avançando com celeridade e bastante determinação para que as coisas aconteçam. O trabalho está bem fundamentado e qualificado. A próxima etapa, agora, é o plano de ação para melhoria do rio, que é extremamente importante. Com certeza, demos mais um passo importante neste trabalho que está sendo desenvolvido em prol do Rio da Madre”, destaca Back.

Prognóstico e enquadramento

Após prever cenários futuros por meio de modelagens matemáticas e propostas para manter e melhorar a qualidade da água nos horizontes de planejamento, que diz respeito ao prognóstico, o Instituto Água Conecta desenvolveu a proposta de enquadramento. Nesse cenário, foram apresentadas classes que se espera que o Rio da Madre atinja a curto (2029), médio (2034) e longo prazo (2039 a 2042).

A próxima etapa será a apresentação do programa para efetivação do enquadramento, composto por planos de ação para manter e melhorar a qualidade da água conforme planejado. “Na maior parte de sua extensão, o manancial ficará enquadrado na classe 3, com alguns trechos atingindo o nível 2. No entanto, essa realidade só será possível com o empenho de várias entidades, bem como a cobrança do Comitê perante as ações que iremos apresentar na próxima fase”, salienta a coordenadora técnica do Instituto Água Conecta, Rubia Girardi.

Participações

Representando a CT de Agricultura, estiveram presentes Maicon dos Reis Soares, da Associação dos Pecuaristas de Tubarão e Região, e Eusébio Pasini Tonetto, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Pela CT de Nascentes, Lagoas, APPs e PCHs, participaram André Leandro Richter, da Associação dos Produtores de Energia de Santa Catarina (Apesc), e Samuel Andrade Segatto, da Fundação Ambiental Municipal de Orleans (FAMOR).

Já a CT de Educação Ambiental e Comunicação foi representada por Vanessa Matias Bernardo, do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), e Amanda Salles Fiedler, da Tubarão Saneamento. E a CT de Proteção e Defesa Civil, por Bruno de Souza Sodré, do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), e Fernando de Oliveira Forte, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ainda participaram deste momento, pelo Instituto Água Conecta, o engenheiro ambiental Dr. Gustavo Antonio Piazza; o secretário de Agricultura e Interior da do Município de Tubarão, Jairo Sampaio; Benony Schmitz Filho; Thuany Machado Thomsen da Mota; Thainá Machado; e Tatiana Souza Weinhold, da Tubarão Saneamento; além de André Luiz Fernandes, do IMA.

Fonte: AMUREL

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