Réu que matou homem a pauladas e ateou fogo em residência é condenado pelo Tribunal do Júri em Tubarão

Executor do crime recebeu pena de 21 anos de prisão por homicídio qualificado e incêndio a residência habitada. Mandante já havia sido condenado em 2023 com pena semelhante.

Foi condenado a 21 anos de prisão em regime inicial fechado o autor de um homicídio qualificado praticado na cidade de Tubarão. O réu foi responsável pela morte, a pauladas, de um homem em 2021 no bairro Oficinas. A sessão do Tribunal do Júri ocorreu na última sexta-feira (9/8) e os jurados acataram a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O mandante do crime já havia sido condenado.

Conforme sustentando no tribunal pelo Promotor de Justiça Marcus Vinicius dos Santos, no dia do crime, por volta das 22h45, o réu dirigiu-se até a residência da vítima e lhe desferiu diversas pauladas na cabeça, provocando graves traumatismos cranioencefálicos, que foram a causa da morte. Na sequência, ele ateou fogo à casa, que ficou totalmente destruída.

Crime foi premeditado e ordenado por outro homem

O crime teve o envolvimento de dois homens: o mandante, julgado anteriormente, e o executor, que esteve na residência e praticou os crimes. O mandante foi condenado no Tribunal do Júri em janeiro de 2023, tendo recebido pena de 21 anos e quatro meses de prisão. O executor integra facção criminosa e tinha envolvimento com o tráfico de drogas na localidade do fato.

O homicídio se deu por motivo torpe, já que foi movido por desejo de vingança, devido ao fato de o mandante acreditar que a vítima o teria denunciado ao Conselho Tutelar por maus-tratos contra seu filho. Ele também acreditava que vítima teria sido a causadora de um incêndio que danificou seu veículo dias antes do crime, o que não ficou demonstrado.

“Prestes a completar três anos do cometimento do crime, foi possível encerrar este capítulo. O Ministério Público, através da 9ª Promotoria de Tubarão, obteve a condenação tanto do executor quanto do mandante com penas expressivas e compatíveis com a brutalidade do crime, que foi premeditado e executado de maneira fria e covarde”, disse o Promotor.

Fonte: MPSC – Ministério Público de Santa Catarina.

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