Governador do TO coleciona casos de corrupção, diz Irajá

Segundo o congressista, o governador Wanderlei Barbosa, alvo de operação que investiga fraudes em cestas básicas, mergulhou o Estado em crise política

O senador Irajá (PS-TO) afirmou que o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), alvo de operação da PF (Polícia Federal) na 4ª feira (21.ago.2024) por suspeita de fraude na compra de cestas básicas durante a pandemia da covid, mergulhou o Estado numa crise política que se repete há 20 anos e que custou os mandatos dos últimos 5 chefes do Executivo estadual. 

É surpreendente que o governador não tenha aprendido a história dos últimos 20 anos. No Tocantins, não vale a pena roubar. Quem o fez, acabou sendo punido, declarou em entrevista ao Poder360.

O congressista, derrotado nas eleições estaduais de 2022, disse ainda que o governo de Wanderlei coleciona escândalos de corrupção. 

Na saúde, teve a compra de ambulâncias e leitos de hospitais inacabados. Recentemente, o TCE [Tribunal de Contas de Estado] suspendeu um convênio de mais de R$ 800 milhões para pavimentação asfáltica de rodovias estaduais.

PLANOS PARA 2026

Irajá declarou que não descarta concorrer ao Governo de Tocantins em 2026, mas que pretende concluir o mandato como senador e tentar a reeleição à Casa Alta. 

Quando chegar a hora, vou avaliar. O político tem que combinar com o gosto do freguês: o eleitor”, disse a este jornal digital.

Para a Prefeitura de Palmas (TO), o senador apoia Júnior Geo (PSD), que ficou em 2º lugar nas últimas eleições municipais. O candidato também tem o apoio da atual prefeita, Cinthia Ribeiro (PSDB), que já foi reeleita e não poderá disputar o cargo em 2024. 

Assista à íntegra da entrevista (25min30s):

OPERAÇÃO DA PF

O governador Wanderlei Barbosa foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por indícios da existência de um esquema que se usou da pandemia de covid para contratar empresas selecionadas para o fornecimento de cestas básicas.

Esses empreendimentos teriam recebido o valor total dos contratos, mas teriam entregado só metade dos produtos.

A operação foi batizada de Fames-19, em referência à insegurança alimentar ocasionada pela pandemia. O caso tramita em sigilo no STJ.

Fonte: Poder 360

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