Golfinho tarado já atacou 18 pessoas no Japão este ano

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Animal aterroriza banhistas e mergulhadores no nordeste de Kyoto

Foto: Reprodução

Os banhistas e mergulhadores japoneses estão sendo aterrorizados por um golfinho ‘tarado’ que tenta transar com eles. Um golfinho-nariz-de-garrafa chamado Suzu, que recebeu esse nome em homenagem à cidade onde foi visto pela primeira vez, atacou e tem causado pânico ao tentar acasalar com várias pessoas.

De acordo com uma reportagem do jornal “The Times”, o animal, que frequentemente é visto com ereção, já causou vários ferimentos em humanos ao tentar se aproximar deles. Algumas vítimas chegam a ser mordidas.

Placas de alerta foram colocadas ao longo da costa central japonesa, advertindo os turistas a sair da água se virem um golfinho — ou, para ser exato, Suzu — na região a nordeste de Kyoto.

Para proteger os visitantes, jet skis patrulham as praias movimentadas em busca do mamífero ‘tarado‘. Dispositivos sônicos que emitem um som subaquático desconfortável foram implantados para afugentar Suzu dos arredores da ilha de Mizushima, onde ele é frequentemente avistado.

O constante apetite sexual do animal aquático “louco por sexo” chocou especialistas, pois ele sozinho foi responsável por pelo menos 21 ataques em 2022, nove no ano passado e 18 neste ano — até agora.

“Ele estava me seguindo e ficou empurrando meu traseiro. Foi muito desconfortável”, disse o instrutor de mergulho Yasuyuki Nakase, de 62 anos.

Um motivo para a ‘taradice’ de Suzu pode ser uma superexposição a humanos, argumenta o cetologista Tadamichi Morisaka. “Os mergulhadores muitas vezes nadaram com Suzu, e agora ele busca brincadeiras com humanos, mas brinca de forma muito violenta”, diz.

Apesar de Suzu parecer fisicamente excitado, isso nem sempre significa que ele está tentando acasalar; pode ser apenas uma demonstração de animação para brincar.

“As pessoas tocaram no golfinho e o abraçaram. Ele gradualmente se acostumou com isso e agora se aproxima das pessoas. Os golfinhos beliscam uns aos outros como parte da brincadeira, mas, quando fazem isso com humanos, torna-se um problema”, explicou o cientista sobre o golfinho que atacou pessoas.

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Fonte: Terra

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