Leia a lista de todas as cidades que ganharam ou perderam habitantes

195 cidades têm menos habitantes e devem perder recursos federais, indicam novos dados do órgão; outras 5.368 têm mais habitantes

A nova estimativa de habitantes no Brasil divulgada nesta 5ª feira (29.ago.2024) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) deve alterar a distribuição de recursos de transferências federais às cidades, como o FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Há municípios que agora têm registrados muito mais habitantes ou muito menos. Como o tamanho da população é critério para o cálculo do TCU (Tribunal de Contas da União) na distribuição de recursos federais, algumas cidades vão receber mais ou menos recursos.

Leia abaixo a variação de população de todas as cidades, com todas as que ganharam habitantes (e poderão receber fatia maior das verbas distribuídas pela União) ou perderam população (e poderão receber menos dinheiro).

QUEM MAIS CRESCEU

A lista abaixo apresenta as 20 cidades que tiveram o maior crescimento percentual de sua população em relação ao Censo 2022. Estão entre elas várias das capitais brasileiras, que agora são candidatas a receber uma fatia maior das transferências federais.

QUEM MAIS REDUZIU A POPULAÇÃO

Leia agora, abaixo, as cidades que tiveram o maior encolhimento demográfico:

NOVOS DADOS DE POPULAÇÃO

A nova estimativa divulgada nesta 5ª feira (29.ago) pelo IBGE indica que a população brasileira até 1º de julho de 2024 era de 212.583.750 habitantes. Antes, no Censo de 2022, que tem como data de referência julho de 2022, foram contabilizadas 203.062.512 pessoas.

É errado, no entanto, inferir que houve um aumento de população de 9,5 milhões de pessoas em 2 anos. O que houve foi um recálculo da população de 2022 depois de uma investigação sobre erros ocorridos no Censo. Com o recálculo, a população de julho de 2022 agora é estimada em 210.862.983.

Os dados foram publicados na edição desta 5ª feira (29.ago.2024) do Diário Oficial a União. Eis a íntegra da portaria (PDF – 11 MB).

Os dados foram publicados depois da divulgação, em 22 de agosto, da PPE (Pesquisa de Pós-Enumeração) do Censo Demográfico 2022. Nessa pesquisa, o IBGE mapeia falhas na contagem de domicílios ou pessoas, que podem ser por omissão ou inclusão indevida. O estudo estimou uma taxa de erro líquido de 8,3% nos dados do Censo.

A pesquisa é usada para calibrar o resultado em projeções posteriores. “Em qualquer país do mundo, a operação censitária tem falhas. Por isso, é importante observamos e localizarmos esses erros”, explicou durante a divulgação do resultado Juliana Queiroz, coordenadora da pesquisa.

Fonte: Poder 360

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