Ação do Carrefour sobem 1,05% apesar de boicote de frigoríficos

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Papéis da empresa encerraram pregão desta 2ª feira (25.nov.) sendo negociadas a R$ 6,71; começaram o dia em queda

Apesar do boicote de frigoríficos ao Carrefour no Brasil, as ações da empresa na B3 encerraram o pregão desta 2ª feira (25.nov.2024) em alta. Avançaram 1,05% durante o dia, negociadas a R$ 6,71 por papel.

As ações haviam começado o dia em queda, refletindo a decisão de empresas como a JBS e a Marfrig de suspender o fornecimento de carnes a rede de supermercados. A mínima registrada foi de R$ 6,28 e, a máxima, de R$ 6,98.

A expectativa é que os ganhos e perdas continue durante as sessões nos próximos dias. A volatilidade é um reflexo da decisão do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, de suspender a compra de carnes produzidas pelo Mercosul.

A decisão culminou numa retaliação por parte de vários setores brasileiros com o apoio do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

CARREFOUR X MERCOSUL 

O boicote da rede de supermercados foi comunicado após pressão de agricultores franceses contra o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. O pacto criaria um fluxo de comércio de até R$ 274 milhões em produtos manufaturados agrícolas, além de um mercado comum de 780 milhões de pessoas.

“Em nenhum momento ela se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise”, diz o comunicado do Carrefour França.

A rede explica ainda que a medida será válida apenas nos pontos de venda da França, e não altera as atividades das lojas no Brasil. “Todos os outros países onde o Grupo Carrefour opera, incluindo Brasil e Argentina, continuam a operar sem qualquer alteração e podem continuar adquirindo carne do Mercosul. Nos outros países, onde há o modelo de franquia, também não há mudanças”, afirma a nota.

Fonte: Poder 360

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