Kamala Harris, vice-presidente e candidata democrata nos Estados Unidos, lidera a disputa eleitoral pela Presidência do país contra o republicano Donald Trump.
Segundo a nova pesquisa Ipsos/Reuters, divulgada na noite desta segunda-feira 7, Kamala Harris aparece com 46% das intenções de voto, enquanto Donald Trump registra 43%. Nessas condições, os dois candidatos estão tecnicamente empatados, considerando a margem de erro do levantamento, de 3 pontos percentuais.
A pesquisa indica, portanto, a continuidade de um cenário acirrado para as eleições presidenciais marcadas para 5 de novembro.
Entre os entrevistados, a economia se destaca como a principal preocupação. Aproximadamente 44% dos participantes acreditam que Trump possui a melhor abordagem para lidar com o “custo de vida”, em comparação a 38% que favorecem Kamala.
A pesquisa também indica que as alegações feitas por Trump de que imigrantes indocumentados são propensos a crimes podem influenciar alguns eleitores, ainda que essas declarações tenham sido amplamente desmentidas. Segundo o Ipsos/Reuters, cerca de 53% dos entrevistados concordam que “os imigrantes indocumentados representam um perigo para a segurança pública”. Outros 41% discordam.
Ainda de acordo com o levantamento, embora Trump tenha mais apoio do que Kamala em questões econômicas, a democrata é vista como a melhor candidata para reduzir a desigualdade entre os norte-americanos. São 42% os eleitores que fazem este apontamento, contra 35% para Trump. Além disso, 55% dos entrevistados acreditam que Kamala Harris é “mentalmente perspicaz e capaz de lidar com desafios”, enquanto apenas 46% dizem o mesmo sobre Trump.
Apesar da vantagem geral de Kamala, as sondagens ainda apontam que os chamados “estados pêndulos” serão cruciais para a disputa. Nesses estados, a pesquisa mostra empate entre Harris e Trump, com muitos resultados dentro das margens de erro.
Kamala entrou na corrida eleitoral após a desistência do atual presidente Joe Biden. Até a entrada da candidata na disputa, Trump era amplamente visto como o favorito, em parte devido à percepção dessa força econômica apontada no levantamento divulgado nesta segunda.
