Foto: Agência Brasil
Os nomes referentes às operações especiais executadas pela PF (Polícia Federal) são escolhidos pela própria equipe de investigação. Contudo, sem critérios específicos os nomes surgem através de filmes, expressões populares, científicas, religiosas, mitologia grega etc. Os substantivos adotados às operações refletem uma noção de protagonismo.
A Operação Mensageiro, que já executou a prisão de sete prefeitos do sul de Santa Catarina, conforme o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) surge por conta da forma com que um empresário designado pela empresa acusada seria o “mensageiro” da propina. Seria ele o responsável por pagar as facilitações para fraudes e licitações. O “mensageiro” não atuava mais na empresa, todavia seria ele quem realizava a entrega do dinheiro aos agentes públicos.
Operações mais conhecidas em âmbito nacional como: Zelotes e Lava Jato, remontam à escolha formal e informal diante da linguagem. A Operação Zelotes traz a rebeldia de judeus contra os romanos diante da questão fiscal, porém a denotação aponta para o sentido de rebeldia da própria polícia contra o sistema de corrupção; já a Operação Lava Jato traz como referência um posto de combustíveis utilizado por organizações criminosas para a movimentação de dinheiro ilícito.
Portanto, a sutil referência ao caso flertando com elementos conotativos e denotativos da linguagem. Uma aula para aqueles que almejam aprender e não incorrer mais no erro.
Por: A Redação