O presidente do STF, Roberto Barroso, conversou com o presidente Lula; ministro da AGU classificou como “ataques”
Autoridades se manifestaram na noite desta 4ª feira (13.nov.2024) depois que duas explosões na Praça dos Três Poderes, região central de Brasília, deixaram um morto e levaram à interdição do local pela polícia.
A 1ª detonação foi em um carro próximo ao estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados. A seguinte foi em frente ao Supremo Tribunal Federal, deixando um homem morto.
Leia abaixo o que disseram as autoridades:
- Roberto Barroso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) – a assessoria de imprensa do Supremo disse que conversou por telefone com Lula, com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e com a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP);
- Flávio Dino, ministro do STF – compartilhou uma foto em seu perfil no Instagram da Estátua da Justiça com a seguinte legenda: “A Justiça segue firme e serena. Orgulho de servir ao Brasil na Casa da Constituição: o Supremo Tribunal Federal”;
- Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública – afirmou que a PF está trabalhando “com rigor para elucidar, com celeridade, a motivação” das explosões. “As forças federais de segurança pública acompanham atentamente os acontecimentos ocorridos na capital do país, na noite desta 4ª feira (13), e estão preparadas para assegurar o pleno funcionamento dos Poderes constituídos.”
- Jorge Messias, ministro da AGU (Advocacia-Geral da União) – classificou as explosões de “ataques” e disse ser preciso e disse ser preciso saber quais são as “motivações”;
- Rodrigo Pacheco, presidente do Senado – disse que recebeu um telefonema da vice-governadora do DF dizendo que as providências estavam sendo tomadas. Afirmou também que a Polícia Legislativa participa das apurações;
- Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara – em nota, afirmou que a explosão próxima ao Anexo 4 deve ser apurada com a “urgência necessária para esclarecimento de todas as suas causas e circunstâncias”. Repudiou qualquer ato de violência;
- Ibaneis Rocha (MDB), governador de Brasília – fora do Brasil, Ibaneis disse por meio das redes sociais ser “muito grave” o episódio. “Todas as unidades de segurança e de inteligência do Governo do Distrito Federal estão orientadas a agir com rigor e celeridade para identificar o autor ou autores, bem como a motivação para esses ataques. Minha total solidariedade às autoridades e servidores dos três poderes, desejando que a segurança de todos seja prontamente restabelecida.”
- Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal – comparou as explosões aos atos golpistas do 8 de Janeiro. “São muitos elementos que nos alertam para permanecer vigilantes em defesa da democracia”, escreveu em sua conta no X (ex-Twitter);
- Paulo Pimenta, ministro da Secom – falou que está sendo feita uma varredura na Esplanada, e que o Bope e o esquadrão antibombas da PF (Polícia Federal) estão trabalhando em conjunto para rastrear outros possíveis explosivos.
Assista ao vídeo da explosão perto do Anexo 4 da Câmara (1min5s):
Veja no mapa abaixo onde teriam ocorrido as explosões: