BNDES vai financiar R$ 500 mi para “carro voador” da Embraer

Modelo digital do eVTOL da Eve

Recurso será usado para a produção de eVTOL, veículo elétrico que mistura carro com helicóptero; fabrica será em Taubaté (SP)

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou um financiamento no valor de R$ 500 milhões para a Eve Air Mobility (Eve), empresa subsidiária da Embraer. O fundo será utilizado para a produção de eVTOL, um veículo elétrico de decolagem e pouso vertical, uma mistura de carro com helicóptero, por vezes chamado de carro voador. A fábrica será instalada em Taubaté, em São Paulo. 

O recurso faz parte do programa BNDES Mais Inovação. A produção total esperada é de até 480 aeronaves por ano. De acordo com o banco de fomento estatal, a Eve planeja expandir a capacidade de produção de forma modular, com 4 módulos iguais capazes de produzir 120 eVTOL por ano.

 

“O financiamento reforça o compromisso do governo do presidente Lula de apoiar projetos inovadores da indústria brasileira, como a mobilidade aérea, que utiliza alta intensidade tecnológica. E o BNDES tem o instrumento necessário para conferir competitividade internacional às empresas nacionais, que é o Programa BNDES Mais Inovação, que já aprovou R$ 8 bilhões em créditos desde 2023”, disse o presidente do Banco, Aloizio Mercadante.

De acordo com o CEO da Eve, Johann Bordais, a produção vai utilizar energia limpa e renovável.

“Estamos profundamente gratos pelo apoio e confiança contínuos que o BNDES demonstrou à Eve enquanto avançamos em nossa missão de reimaginar a mobilidade através de experiências de voo urbano eficientes e sustentáveis. Este financiamento será fundamental para a instalação de nossa unidade de produção de eVTOL, que não apenas será a primeira do gênero no Brasil, mas também será alimentada por energia limpa e renovável, alinhada ao nosso compromisso com a sustentabilidade”, disse Bordais.

eVTOL

De acordo com a Eve, a aeronave é composta por 8 rotores e asas fixas para voar em cruzeiro. O eVTOL tem rotores dedicados para o voo vertical, na decolagem e aterrissagem. As asas fixas garantem um voo sem componentes móveis. 

A empresa afirma que o design favorece a “segurança, eficiência, confiabilidade e certificabilidade”. A aeronave é planejada para ter uma autonomia de 100 km e com pouco ruído. A Eve planeja colocar a aeronave em serviço em 2026. 

Fonte: Poder 360

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