Ex-presidente rebateu acusações, defendeu a pacificação do país e a anistia para os presos das manifestações de 8 de janeiro de 2023.
No dia 25 de fevereiro, uma manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu milhares de apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo. O evento foi realizado, segundo seus organizadores, como uma defesa da “liberdade e do Estado democrático de direito”. Mas a manifestação foi vista por analistas como um esforço do ex-presidente de demonstrar que tem força política e apoio popular. A organização pediu que o público não levasse faixas contra autoridades e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como ocorria em outros atos com a participação do ex-presidente.
Desde as primeiras horas da manhã, os manifestantes começaram a se reunir na icônica avenida paulistana, onde ergueram bandeiras do Brasil e entoaram cânticos em apoio a Bolsonaro. O tamanho da multidão presente no evento tem sido motivo de debate, com organizadores e apoiadores reivindicando números expressivos, enquanto críticos contestam a magnitude do público presente. Ainda assim, a manifestação demonstrou a polarização política que ainda persiste no Brasil, evidenciando a força e a mobilização dos apoiadores de Bolsonaro, bem como a presença ativa de grupos de oposição.
Segundo a CNN, “As imagens da Avenida Paulista coberta de verde e amarelo já alimentam as redes sociais como uma demonstração de que Bolsonaro tem força nas ruas e não está isolado politicamente. Foram produzidas para ilustrar a narrativa de que há uma perseguição contra o ex-presidente e a direita no Brasil.”
O ex-presidente, ex-ministros e assessores e militares são alvos de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga essa tentativa de golpe.