Congressistas tentam destravar projetos contra efeitos de incêndios

Vista do Congresso Nacional, coberto por fumaça nesta 2ª feira (26.ago.2024)

Repercussão de queimadas em SP faz bancada ambientalista querer ressuscitar propostas que já tramitavam

Representantes das bancadas ambientalistas no Congresso tentam usar a repercussão sobre incêndios registrados em São Paulo neste fim de semana para emplacar projetos pró-meio-ambiente.

O presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, Nilto Tatto (PT-SP), vai propor aos líderes da Câmara que votem duas propostas que já tramitam na Casa:

  • PL 2.334 de 2024 – cria regras para a conservação, proteção e restauração do Pantanal;
  • PL 5.014 de 2020 – proíbe por 20 anos que o agro use terras ilegalmente desmatadas ou queimadas.

Já a presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, Leila Barros (PDT-DF), espera uma orientação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre quais medidas poderiam partir do colegiado. 

A senadora procurou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para tratar do tema. Ela tentará usar a cerimônia com medalhistas olímpicos no Planalto na tarde desta 2ª feira (26.ago) para propor medidas.

INCÊNDIO EM SÃO PAULO

A Defesa Civil de São Paulo colocou 48 cidades em alerta máximo para queimadas. Nesta 2ª feira (26.ago), não há mais focos de incêndio ativos no Estado, de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência) da Defesa Civil. A baixa umidade do ar e uma onda de calor, porém, intensificam o risco de novos focos.

A qualidade do ar em São Paulo despencou, com o céu da capital adquirindo uma coloração avermelhada no fim da tarde de 6ª feira (23.ago), um fenômeno óptico provocado pela refração de raios solares na poeira e fuligem dos incêndios.

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) criou um gabinete de crise para gerenciar ações de monitoramento e controle da situação.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse no sábado (24.ago.2024) que o governo está disposto a ajudar o Governo de São Paulo a amenizar a situação dos municípios que estão em alerta máximo.

Fonte: Poder 360

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