Foto: Helena Marquardt/ SAS
Com quase um ano de antecedência para o fim do prazo de execução do edital, Santa Catarina conseguiu utilizar todo o recurso do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Ao todo eram R$ 10 milhões para compras de itens da agricultura familiar que acabaram beneficiando a rede socioassistencial. O Estado adquiriu mais de mil toneladas de alimentos pelo edital.
A coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional, Juliana Rocha Pires, comemora a utilização de todo o recurso muito antes do prazo final, que era dezembro de 2025, e faz um detalhamento das compras. Ela explica que das 1.041 toneladas compradas o total de orgânicos somou pouco mais de 99 toneladas. Já os alimentos minimamente processados somaram 13 toneladas. “Com esses itens garantimos uma alimentação saudável e de qualidade para quem mais precisa e ainda movimentamos a economia catarinense incentivando o agricultor familiar”, disse.
Entre os itens mais adquiridos pelos municípios habilitados estavam produtos hortifrúti granjeiros que somaram 81 toneladas adquiridas.
Os peixes também foram outro destaque das compras catarinenses pelo PAA atingindo 13 toneladas compradas. As carnes somaram sete toneladas.
Já a compra de farinhas somou oito toneladas e as geleias, sucos, polpas e doce de frutas, e extrato de tomate somaram 24 toneladas. As compras de mel e melado somaram 13 toneladas e os pães, bolos, massas e biomassa atingiram um total de 29 toneladas.
Dos 295 municípios catarinenses, 130 municípios solicitaram habilitação ao PAA e foram beneficiados com recursos. Também foram 1.470 agricultores familiares catarinenses que se cadastraram para vender seus produtos para o Programa.
Os municípios habilitados indicaram 506 Unidades Recebedoras, entre Cras, Creas, Centro Pop, entre outros, além dos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional como restaurantes populares, bancos de alimentos e cozinhas comunitárias.
“Encerramos 2024 com um balanço extremamente positivo do PAA já que graças ao esforço de toda a equipe de Segurança Alimentar e Nutricional, que auxiliou os municípios nas compras, incentivou o cadastramento dos agricultores e fez todo o acompanhamento do programa, conseguimos garantir que todo o recurso fosse utilizado e de forma antecipada”, avalia a secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann.
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Jornalista Helena Marquardt (Assessoria de Comunicação)
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