Dólar avança com nova regra da Rússia sobre armas nucleares

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Moeda norte-americana chegou aos R$ 5,80, mas desacelerou ao longo da manhã; no Brasil, investidores estão de olho na revisão de gastos

O dólar começou esta 3ª feira (19.nov.2024) em alta. A moeda norte-americana chegou a R$ 5,80 por volta de 10h20, a máxima do dia. O avanço desacelerou depois e a cotação estava a R$ 5,77 às 11h20, com alta de 0,34%.

O comportamento do dólar é influenciado pelas movimentações da Rússia em relação à guerra com a Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, mudou o protocolo sobre ataques nucleares e, na prática, disse que poderia usar equipamentos do tipo para se defender.

A sinalização é reação ao envio de mísseis norte-americanos para o interior da Rússia pelas forças ucranianas. Os Estados Unidos autorizaram esse movimento e o governo de Putin determinou a brecha para o uso das armas, porque os EUA também têm acesso a equipamentos nucleares.

No mercado, os investidores preferiram ficar longe de ativos de risco por causa do conflito e foram em busca de investimentos considerados mais seguros. Isso fortalece o dólar. 

A tensão entre os países se dá durante a Cúpula do G20, realizada no Rio. O evento marca o fim da presidência do Brasil no grupo das maiores economias. 

No cenário nacional, o mercado está de olho nas notícias sobre o pacote de revisão de gastos públicos a ser anunciado pelo governo federal. Algumas das medidas já foram antecipadas pela imprensa. Sabe-se que as ideias na mesa incluem:

  • limitar o crescimento do salário mínimo para 2,5% acima da inflação;
  • abono salarial disponível só para quem recebe até 1 salário mínimo e meio;
  • acabar com a pensão para as famílias de militares expulsos do exército, a chamada “morte ficta”.
  • idade mínima de 55 anos para que os militares se aposentem.

A equipe econômica sinalizou ao Congresso Nacional que as medidas devem trazer uma economia de R$ 70 bilhões em 2 anos (2025 e 2026). O objetivo do pacote é equilibrar as contas públicas e ajudar a bater as metas fiscais do governo.

Fonte: Poder 360

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