Empossada nesta terça-feira 1º, Claudia Sheinbaum pediu para ser chamada de presidenta, não de presidente do México. Trata-se, segundo ela, de um “respeitoso convite”.
“Sabemos que nós, mulheres, podemos ser presidentas”, afirmou, em seu discurso de posse. “Chamemos presidenta, com ‘A’ no final, como advogada, cientista, soldada, doutora, professora e engenheira. Como nos ensinaram, só o que se nomeia existe.”
A sucessora de Andrés Manuel López Obrador – seu aliado – também afirmou que o México vive um “tempo de transformação, um tempo de mulheres”.
“Por muito tempo, nós, mulheres, fomos anuladas, nos contaram desde que éramos crianças uma versão da história que buscou nos fazer acreditar que os avanços da humanidade eram protagonizados por homens. Mas, pouco a pouco, essa visão se reverteu.”
No Congresso, onde ocorreu a cerimônia de posse, ecoaram os gritos de “presidenta” no momento em que Sheinbaum prometeu respeitar a Constituição do México e “desempenhar leal e patrioticamente o cargo, sempre cuidando do bem e da prosperidade”.
