Em 2015, o ex-congressista era presidente da Câmara e aceitou a denúncia por crime de responsabilidade fiscal contra a petista
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (Republicanos) comemorou nesta 2ª feira (2.dez.2024) os 9 anos do início do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).
“Hoje se completam 9 anos, que aceitei como Presidente da Câmara a abertura do processo de impeachment, que culminou na perda do cargo da então Presidente Dilma”, escreveu Cunha em sua conta no X (ex-Twitter).
O impeachment de Dilma começou em 2 de dezembro de 2015 com a aceitação, por parte do então presidente da Casa Baixa, da denúncia por crime de responsabilidade fiscal apresentada pelos advogados Hélio Bicudo, Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior.
O processo foi conduzido pelo então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, como estabelece a Lei do Impeachment. Ele assumiu em 12 de maio depois de o Senado aprovar a admissibilidade. Na mesma data, Dilma foi afastada por 180 dias.
Em 17 de abril de 2016, os deputados aprovaram a instauração do processo contra Dilma por 367 votos favoráveis e 137 contrários. Outros 7 se abstiveram e 2 congressistas não compareceram à sessão.
No Senado, o afastamento da petista foi aprovado em 31 de agosto daquele ano por 60 votos a favor do impeachment e outros 20 contra, além de duas ausências. O presidente da Casa Alta à época era o senador Renan Calheiros (MDB-AL) –que foi favorável à decisão.