Ex-deputado Edinho Bez é um dos alvos da operação do Gaeco em Brasília

A ação corresponde à segunda fase da operação “Fundraising”, que investiga suspeitas de desvio de recursos públicos e fraudes em licitações envolvendo prefeituras.

O ex-deputado federal Edson Bez de Oliveira, natural de Tubarão, está entre os alvos de uma operação deflagrada nesta quarta-feira, dia 19, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (Geac) em Brasília.

A ação corresponde à segunda fase da operação “Fundraising”, que investiga suspeitas de desvio de recursos públicos e fraudes em licitações envolvendo prefeituras.

A investigação visa desmantelar uma possível organização criminosa liderada por um grupo empresarial, suspeita de praticar ilícitos contra a Administração Pública, especialmente através do direcionamento de processos licitatórios em diversos municípios catarinenses. O grupo teria contratado serviços de consultoria e assessoramento como fachada para obter ganhos ilícitos, beneficiando tanto agentes públicos quanto privados.

Na operação, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, cinco de suspensão do exercício de funções públicas e 63 de busca e apreensão em 23 municípios de Santa Catarina, um município do Rio Grande do Sul e em Brasília/DF.

Policiais do Gaeco estiveram no apartamento da filha de Edinho Bez, em Brasília, pela manhã, onde apreenderam o celular do ex-deputado como parte do mandado de busca e apreensão. Segundo familiares, Edinho ainda não foi informado sobre os motivos que levaram seu nome a ser mencionado na operação. O celular foi posteriormente devolvido, e ele seguiu para suas funções como diretor de Relações Institucionais da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi).

Além de Edinho Bez, quatro prefeitos de Santa Catarina foram presos: Clori Peroza (PT) de Ipuaçu, Fernando de Fáveri (MDB) de Cocal do Sul, Marcelo Baldissera (PL) de Ipira e Mario Afonso Woitexem (PSDB) de Pinhalzinho.

A operação contou com o apoio técnico das Polícias Penal e Científica de Santa Catarina, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, além da Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (DECOR/PCDF), do Gaeco e do Centro de Produção, Análise, Difusão e Segurança da Informação – CI do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

A investigação segue em segredo de justiça.

Fonte: CNVMais.

Compartilhar nas Redes Sociais

Notícias Relacionadas

Categorias

Redes Sociais