Falar abertamente do que acontece no seu interior não precisa acontecer exclusivamente no âmbito terapêutico, porque apesar de esse ser essencial, mais importante ainda é encontrar pessoas com quem conversar.
Você deve sempre defender seus interesses, mas com o cuidado de que esses não atropelem os interesses alheios nem muito menos produzam efeitos negativos para a maioria das pessoas envolvidas. Tudo em sua justa medida.
É importante assumir a responsabilidade que lhe couber, mas cuide para não a ampliar tanto que sua alma acabe assumindo o ônus das coisas que outras pessoas teriam de ter feito. Cada quem deve carregar sua própria cruz.
Nem sempre é possível encontrar razões para o que se deseja fazer, há momentos em que a alma sente impulsos e se joga à vida sem nenhum tipo de cuidado. Para que serve isso? Sua alma precisa encontrar a resposta.
A pressão que as pessoas fazem para que você tome as iniciativas e fique na linha de frente há de ser administrada com muito cuidado, porque, afinal, é você que dará a cara e se exporá. Preserve sua saúde mental.
O estado de inércia de certas pessoas afeta negativamente seus empreendimentos, e isso precisa ser corrigido, mas de uma forma alegre e positiva, para que não aconteça de essa inércia grudar em você. Melhor isso não.
Os contrastes se tornaram tão gritantes que é muito difícil encontrar equilíbrio em qualquer dimensão existencial. É preciso aprender a surfar com destreza nessas ondas hostis e ameaçadoras do mundo.
Justificar suas ações como resultado do que as outras pessoas fazem ou deixam de fazer não é algo justo, nem com sua alma nem muito menos com essas pessoas. As ações empreendidas são da responsabilidade da alma.
Do jeito que o mundo anda, de ponta-cabeça, não se pode esperar que as pessoas andem bem, não é mesmo? É importante ter isso em mente para ampliar a margem de compaixão e de solidariedade, apesar de tudo.
É importante você ter clareza sobre suas reais prioridades, medidas essas com o coração, e não com a razão nem com o bom senso. O coração sabe do que realmente gosta, e essa é a justa medida para as prioridades.
A alegria, paradoxalmente, é uma condição que deve ser levada a sério, para que a alma sempre a tenha por perto, e possa ser desfrutada, em vez de se lançar ao poço de ansiedade que é o favorito de nossa humanidade.
Há coisas que se fazem no calor da emoção, sem pensar direito em tudo que está envolvido. Não se pode julgar com severidade uma atitude dessas, mas ao mesmo tempo tampouco se pode permitir que isso aconteça sempre.