Olhando de perto, os conflitos acalorados em que as pessoas se envolvem são absurdos, ridículos até. Porém, ainda assim elas continuam gastando tempo e energia nesses. Procure tomar prudente distância dessas pessoas.
Aquilo que você não consiga fazer com seus próprios recursos, uma ou duas mãos amigas resolveriam, mas para isso você teria de se atrever a ir além da desconfiança e se aliar a pessoas que não lhe são muito simpáticas.
Dessa vez não será como você deseja, mas como é necessário. É hora de ir além de sua lista de preferências e antipatias, e se dispor a atuar de acordo com a necessidade do momento. Assim, o avanço será assegurado.
Procure não se deixar envolver em situações de duvidosa reputação, mas permaneça firme no caminho da retidão, não importa o quão difícil seja manter a cabeça no devido lugar diante de tudo que anda acontecendo.
Por pior que pareça o cenário, evite permitir que a intimidação seja a nota dominante do momento. Não se trata de as pessoas intimidarem você, mas de você deixar de valorizar tudo que é capaz de fazer neste momento.
Quanto mais entendimento houver, melhor será para todos. O entendimento acontecerá na mesma medida em que as pessoas deixarem de lado essa sede de sangue e conflito que serpenteia na alma de todo mundo. Isso não.
Cortar laços com o passado sempre evoca um tanto de saudade, como se qualquer tempo passado teria sido melhor do que o presente ou de qualquer perspectiva futura. Isso, evidentemente, é uma fantasia que é melhor combater.
Apesar dos sinais que avisam que tudo pode dar muito errado, mesmo assim continue você apostando em seu taco, ciente de que tem capacidade de dar conta do que anda acontecendo, e do que virá a acontecer depois.
Faça discretamente o que estiver ao seu alcance para criar harmonia e oferecer um ambiente seguro para as pessoas com que se relaciona. Este é um momento de emoções descontroladas e misturadas. Cabeça no lugar.
Nem sempre dá para atuar exatamente de acordo com os desejos e preferências, em muitos casos a vida requer posturas que não são da preferência da alma e que, inclusive, não se atreveria a fazer caso não fosse necessário.
As preocupações, com certeza, não desaparecem por decreto, a mente precisa ser treinada para aprender a substituir a vertigem das preocupações pela alegria das expectativas. Isso é totalmente possível. É treino.
Haveria uma maneira digna de superar a vertigem do medo? É a pedra do sapato de nossa humanidade, que pretende muito, mas pouco se atreve, já que o medo está sempre espreitando para a fazer sentir-se diminuída.