indenizações somaram R$ 6 bi

Confederação Nacional das Seguradoras prepara plataforma para monitorar desastres climáticos

As indenizações pagas pelas seguradoras por causa das enchentes no Rio Grande do Sul somaram R$ 6,09 bilhões até dezembro de 2024. O valor engloba um total de 57.638 compensações.

Os números foram apresentados a jornalistas nesta 5ª feira (12.dez.2024) pela CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras). Eis a íntegra dos dados (PDF – 3 MB).

O valor das indenizações de automóveis somou R$ 1,23 bilhão. Já os habitacionais e residenciais acumularam R$ 594,16 milhões.

A categoria com mais dinheiro liberado foi a de grandes riscos, com R$ 3,18 bilhões. Esse tipo de seguro precisa de avaliação técnica precisa e rigorosa. São considerados complexos, e por isso não entram em uma nomeação específica. Foram só 708 indenizações.

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Reprodução/CNSeg

O presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, afirmou que a demanda por seguros ligados às catástrofes climáticas deve aumentar depois da tragédia no Rio Grande do Sul. Disse que o setor precisa se adaptar para que a contratação não fique inviável.

Ele deu como exemplo a Flórida (Estados Unidos), onde é financialmente desvantajoso contratar um plano para se proteger dos danos econômicos de furacões.

“Se o risco ficar tão elevado e o setor não se preparar para lidar com isso, chega aos extremos onde a contratação de seguros ficou inviabilizada”, declarou aos jornalistas. 

Dyogo também anunciou que a confederação trabalha em uma plataforma de monitoramento de instabilidades climáticas. Segundo ele, funcionará como um “hub de dados” com a intenção de tornar os fenômenos mais previsíveis.


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*O jornalista Gabriel Benevides foi a São Paulo a convite da CNSeg

Fonte: Poder 360

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