Foram 869,62 mil operações no período, maior volume da série histórica; houve R$ 5,43 bilhões em resgates
Os investimentos no Tesouro Direto somaram R$ 6,43 bilhões em julho de 2024. O valor equivale a 869,62 mil operações nos títulos públicos, o maior volume da série histórica.
Os resgates no período somam R$ 5,43 bilhões. Desse montante, R$ 3,17 bilhões se deram com recompras (retirada antes do prazo) e R$ 2,26 bilhões foram relativos ao vencimento. O saldo (vendas menos resgates) foi de R$ 1,01 bilhão.
O Tesouro Direto é uma iniciativa do Tesouro Nacional em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais a pessoas físicas com rendimento baseado em indicadores, como a inflação e a Selic (taxa básica de juros). Os dados de julho foram publicados nesta 2ª feira (9.set.2024). Eis a íntegra do balanço (PDF – 348 kB).
Os papéis ligados à inflação tiveram a maior demanda dentre os investidores. Totalizou R$ 3,02 bilhões em vendas e correspondeu a 47,0% dos investimentos.
Eis os títulos ligados à inflação:
- Tesouro IPCA+;
- Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais;
- Tesouro RendA+;
- Tesouro Educa+.
Já os títulos indexados à Selic representaram 38,9% das vendas (R$ 2,51 bilhões).
Os investimentos prefixados somam R$ 903,9 milhões, 14,1% do total. Essa categoria tem uma taxa fixa que não muda conforme o período aplicado. Ou seja, é possível saber quanto ganhará desde o início.
O Tesouro Direto contava com 2,66 milhões de investidores ativos em julho (menos 3.043 pessoas ante junho). O estoque do programa cresceu 1,5% em 1 mês e terminou em R$ 145,4 bilhões.