Encontro desta semana será o 1° desde a reviravolta que levou o líder do Republicanos ao favoritismo para assumir a presidência da Câmara em 2025
Na tradicional reunião semanal de líderes, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), senta ao lado de Elmar Nascimento (União Brasil-BA), tido como o favorito do deputado alagoano para sucedê-lo em 2025 até o começo da semana passada, e de Hugo Motta (Republicanos-SP), que agora toma este posto.
Os líderes partidários vão se reunir nesta 2ª feira (9.set.2024) ou na 3ª feira (10.set) na residência oficial da presidência da Câmara possivelmente pela última vez até as eleições de outubro. Isso porque a semana que se inicia é a última de esforço concentrado na Casa Baixa até o pleito.
A expectativa de alguns líderes é que haja uma espécie de “armistício” entre os envolvidos na disputa pela sucessão para que possam ser definidos os projetos que serão apreciados, enquanto outros esperam que o encontro seja usado para lavar a roupa suja.
A configuração das cadeiras na reunião reforça que Lira é próximo tanto de Elmar quanto de Motta. O deputado baiano tem uma relação quase fraternal com o líder do União Brasil, mas entende que o mesmo tem rejeição por parte de alguns congressistas por ser considerado “ríspido” no trato do dia a dia.
Com a jogada de Marcos Pereira (Republicanos-SP) de deixar a disputa, os partidos e o atual presidente da Casa começaram a costurar a candidatura de Hugo Motta, que mantém boa relação com Lira e com a maioria dos líderes.
Esta semana que se inicia é considerada decisiva para a eleição de 2025. Elmar Nascimento e Antonio Brito (PSD-BA), outro postulante à presidência da Casa, uniram-se para se manter com chances. A estratégia da nova frente é de tentar a “cristianização” de Hugo Motta, ou seja, esperar que novos fatores façam Motta se inviabilizar com o governo ou com a oposição.
Por outro lado, Pereira deve trabalhar para confirmar o favoritismo de Motta e torná-lo o candidato a ser batido. Já tem o “aval” de Lula. Caso Lira o apoie, o PL deve seguir os passos do atual presidente da Câmara e levar a maior bancada da Casa a apoiar o líder do Republicanos.
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