Resultado representa alta de 19,1% em relação ao mesmo período em 2023; no 1º semestre, ganhos atingiram R$ 539,1 milhões
O Basa (Banco da Amazônia) registrou lucro líquido de R$ 332,4 milhões no 2º trimestre de 2024. Trata-se de uma alta de 19,1% em comparação com o mesmo período em 2023, quando os ganhos atingiram R$ 279,2 milhões.
A instituição divulgou nesta 4ª feira (14.ago.2024) o balanço financeiro consolidado. Eis a íntegra do documento (PDF – 2 MB).
A alta no 2º trimestre deste ano foi de 60,7% em relação ao 1º trimestre de 2024. O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, classifica como “robusto” o desempenho.
“Esse crescimento vem basicamente do crescimento da nossa carteira de crédito, de uma melhor gestão da eficiência operacional e do controle da inadimplência”, declarou ao Poder360.
Lessa assumiu a presidência do Banco da Amazônia em 12 de junho de 2023. Segundo o executivo, no final do ano passado, foi concluído um “trabalho de planejamento estratégico e definição de implementação em 4 semestres para levar o banco a um outro patamar de competitividade”.
“Dentre as medidas iniciais, está melhorar a força de vendas para ter maior volume de negócios e consistência no principal negócio, que é crédito”, disse.
Já o Roae (retorno sobre patrimônio líquido médio) do banco atingiu 22,1% no 2º trimestre deste ano –caiu 3,1 pontos percentuais em relação ao 2º trimestre de 2023.
O indicador mede a capacidade que o banco tem de agregar valor ao negócio ao levar em conta o patrimônio líquido médio que circula entre os investidores.
1º SEMESTRE
No 1º semestre de 2024, o lucro líquido foi de R$ 539,1 milhões. Representa uma queda de 4,7% na comparação com os 6 primeiros meses de 2023 –lucro de R$ 565,9 milhões.
Eis alguns pontos que influenciaram no resultado obtido no 1º semestre de 2024:
- receitas da intermediação financeira – R$ 2,3 bilhões (alta de 15,6% ante o 1º semestre de 2023);
- operações de crédito – R$ 1,3 bilhão (aumento de 25,8% em relação ao mesmo período em 2023);
- operações com títulos e valores mobiliários – R$ 1,0 bilhão (crescimento de 4,0%);
- despesas de intermediação financeira – R$ 2,0 bilhões (alta de 41,2% ante o 1º semestre de 2023).
A inadimplência acima de 90 dias atingiu 2,48% no 1º semestre de 2024. Houve um crescimento em relação ao mesmo período de 2023, quando a taxa era de 1,87%.
“Essa aqui é a explicação para que o resultado do banco, na última linha de lucro líquido, não acompanhasse todas as demais evoluções do componente do balanço”, disse Lessa.
O presidente do Basa avaliou que a inadimplência “está controlada” e é “sazonal”. Disse ainda que “começará a ser revertida” no 2º semestre de 2024.
O patrimônio líquido do Banco da Amazônia atingiu R$ 6,5 bilhões no 1º semestre de 2024, o que representa um aumento de 18,3% em relação ao mesmo período de 2023, quando era de R$ 5,5 bilhões.
“Vemos perspectiva de melhora nos próximos períodos, alinhado com nosso planejamento estratégico, focado no desenvolvimento regional”, afirma o banco no relatório.
A carteira de crédito ativa atingiu R$ 52,2 bilhões em junho de 2024, um crescimento de 10,3% em relação a junho de 2023. Esse valor diz respeito à carteira de crédito total do banco.