Presidente disse que vai propor mudanças ao Ministério da Justiça no decreto das armas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 3ª feira (17.set.2024) que conversa com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para fazer ajustes no decreto das armas. O petista diz querer separar o que é CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) do que é “é gente que quer aprender a atirar para fazer maldade”.
“Nós vamos fazer o decreto de armas, que está uma polêmica lá na Câmara, e eu estou falando ao [Ricardo] Lewandowski que nós vamos ter que fazer um reparo, vamos ter que separar o que é CAC, o que é gente que quer aprender a atirar para fazer maldade ou para se autodefender, com o pessoal que aprende a atirar para fazer competição nacional e internacional”, afirmou em reunião com os chefes dos Três Poderes no Palácio do Planalto.
O chefe do Executivo seguiu e declarou que levará a conversa para todos os partidos e instituições, para “construir uma coisa que seja palatável a sociedade brasileira”.
Em 27 de agosto, o governo atendeu a um pedido da oposição e o decreto de armas publicado em 2023 será alterado. O acordo foi anunciado durante discussão no Senado de um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que enfraquecia regras sobre armas de fogo.
Um dos pontos que será modificado é o que trata sobre a distância mínima entre clubes de tiro e escolas. Pelo decreto assinado por Lula em julho de 2023, esses locais só deveriam funcionar a partir do raio de 1 km de escolas públicas e privadas. Os clubes já estabelecidos teriam 18 meses (a partir de julho de 2023) para mudar de endereço.
