Candidato disse que foi o filho do ex-presidente, e não Jair, que o respondeu nas redes sociais
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) afirmou que foi o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, que o respondeu nas redes sociais. Marçal se referiu à da troca de farpas em uma publicação no perfil que ele teve com Bolsonaro, na 5ª feira (22.ago.2024).
Segundo o candidato, Carlos tem um problema pessoal com ele e que sente ciúmes. Marçal fez uma live em seu perfil do Instagram.
Assista (1min16s):
O candidato à Prefeitura de São Paulo negou na noite de 5ª feira (22.ago) que tenha havido uma ruptura definitiva com Bolsonaro depois da troca de farpas. Ele classificou o caso como uma discussão eleitoral.
“Depois que passa a eleição, está tudo certo. Eu fui candidato a presidente em 2022. A gente acabou tendo uns problemas também e depois eu apoiei ele. Ajudei ele na eleição dele”, disse a jornalistas, citado pela CNN Brasil. “O político não pode pensar com o intestino”, acrescentou.
Na 5ª feira (22.ago), Marçal comentou no post de Bolsonaro: “como você disse: eles vão sentir saudades de nós”. O ex-presidente respondeu: “Nós? Um abraço”.
Marçal afirmou que doou R$ 100 mil para campanha de Bolsonaro à Presidência em 2022, além de ter ajudado com estratégias digitais e gravado mais de 800 vídeos no Planalto. “Se não existe o nós, seja mais claro”, escreveu.
Conforme Marçal, ele e Bolsonaro almoçaram recentemente e, para ele, todos os desentendimentos foram resolvidos. “Você me deu a medalha e eu continuo te respeitando”.
O candidato afirmou que entrou para a lista de investigados da PF (Polícia Federal) por ajudar Bolsonaro e cobrou o dinheiro que doou ao ex-chefe do Executivo para sua campanha.
“Se o capitão quiser me tirar do ‘nós’, me ajude devolvendo os 100 mil reais depositando na minha campanha aqui de prefeito a São Paulo, pois não estou usando dinheiro público e não vou colocar o meu próprio dinheiro, para não ser investigado mais uma vez. Se porventura o senhor não quiser ajudar na campanha, considere o Nós como correto”, escreveu.
Eis as publicações:
Ao Poder360, Bolsonaro disse que desconhecia a doação feita por Marçal à sua campanha em 2022 até a repercussão da troca de mensagens de 5ª feira (22.ago).
O ex-presidente afirmou que a doação foi de R$ 160 mil, feita ao partido. Bolsonaro declarou que a forma como Marçal expôs o caso nas redes sociais dá a entender que a quantia seria trocada por favores políticos.
“Ele dá a entender que se eu tivesse sido reeleito presidente ele ia querer uma secretaria ou ministério”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro disse que Marçal se aproveita da associação com ele, mas que “não é verdade” que tenha dado qualquer tipo de apoio eleitoral ao empresário.