Marcos Pontes vice de Alcolumbre está “quase certo”

Ex-presidente costura acordo com o candidato favorito na disputa pela presidência da Casa Alta; PL quer ampliar poderes sobre pautas

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 4ª feira (6.nov.2024) que o acordo para lançar a candidatura do senador Marcos Pontes (PL-SP) à vice-presidência da Casa Alta está “quase certo”.

O ex-chefe do Executivo afirmou que tem conversado com o senador e líder da Oposição no Congresso, Rogério Marinho (PL-RN), e o favorito à presidência da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para emplacar o nome do astronauta para a 1ª vice-presidência.

“Fiquei quase uma hora com o Rogério Marinho agora há pouco. Conversamos, sim, com o Alcolumbre. […] Queremos lançar Marcos Pontes candidato ao Senado. Está quase certo. A gente teria a 1ª vice-presidência”, declarou em entrevista à AuriVerde.

O interesse do ex-presidente na indicação se traduz pela possibilidade de o 1º vice-presidente do Senado definir as pautas de votação da Casa Alta. Também expressou preocupação com o fato de o PL (Partido Liberal) não ter o comando de nenhuma comissão.

“Isso também ajuda a definir pauta na ausência do presidente. Hoje, nós do PL não podemos convocar nenhum ministro para nenhuma comissão, porque não temos nenhuma comissão”, disse.

ELEIÇÃO NO SENADO

Alcolumbre, favorito para comandar o Congresso em 2025, já conquistou os apoios de 6 partidos: PT, PL, PP, PDT e PSB, além de contar com o União Brasil. O amapaense também é aliado do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Para se eleger, o candidato precisa ter maioria absoluta –41 dos 81 senadores. Atualmente, 44 apoiam Alcolumbre.

Como mostrou um levantamento do Poder360, Alcolumbre seguiu majoritariamente o posicionamento do governo de Lula nas votações feitas durante o 3º mandato do petista.

O congressista repetiu o voto do líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), em 55 das 68 análises nominais –quando há registro individual aberto– em que ambos votaram em 2023 e 2024. Corresponde a uma taxa de governismo de 80%.


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Fonte: Poder 360

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