Foto: Warley Alvarenga / FCC
Escritora, numeróloga e cabalista, Maria Teresinha Debatin é a nova presidente da Fundação Catarinense de Cultura, instituição a qual já presidiu entre julho de 2014 e janeiro de 2017. A nomeação saiu no Diário Oficial desta sexta-feira, 6.
“Ter sido lembrada para voltar à FCC me é muito honroso. Agradeço ao governador Jorginho Mello pela confiança”, disse Debatin em evento de boas-vindas realizado na noite desta sexta-feira, 6, no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). “Não estou voltando, estou resgatando a chave virada em dezembro de 2016”, complementou, referindo-se à sua passagem anterior pela instituição.
Natural de Brusque, Maria Teresinha foi bancária durante 29 anos, e a única diretora mulher do extinto Besc. Também atuou como diretora administrativa da Casan entre 2002 e 2003 e assumiu a Imprensa Oficial e o Arquivo Público do Estado no período de 2007 a 2011.
Em 2009 criou o projeto 100 Cópias, Sem Custos, que recentemente virou lei sancionada pelo governador. O objetivo é incentivar a produção literária e cultural no Estado a partir da publicação mínima de 100 exemplares de livros ou trabalhos acadêmicos sem custo para os autores. A iniciativa será coordenada e executada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Passagem pela FCC em 2014
Em 2014, antes de assumir a presidência da Fundação Catarinense de Cultura, foi secretária adjunta da extinta Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL). No comando da FCC, foi responsável, entre outros, pela reabertura do Café do CIC, lançamento de editais da área, realização de exposições de cunho internacional no MASC, como as dos artistas Joan Miró e Antoni Gaudí, entre outras realizações.
Durante a atual gestão, Teresinha assumiu as funções de secretária adjunta da Casa Civil e da Secretaria de Estado da Administração.
Além de gestora pública, Teresinha é escritora. Começou a escrever poesia aos nove anos e desde então já publicou textos poéticos, crônicas e histórias em jornais diversos. O primeiro livro foi lançado em 1996, chamado As Muitas faces de Um Sujeito Chamado Eu, com poesias e crônicas. Tem 12 livros editados. É presidente da Academia de Letras do Brasil – Brusque.