A população brasileira tem mais simpatia por Kamala Harris que por Donald Trump, segundo pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira 31, a menos de uma semana das eleições que vão definir quem vai presidir os Estados Unidos a partir de 2025.
Segundo o levantamento, 46% dos brasileiros dizem ter imagem positiva de Kamala, contra 40% que afirmam ter avaliação negativa – uma diferença de seis pontos percentuais a favor da atual vice-presidente dos EUA.
No caso de Trump, o percentual de pessoas que têm avaliação positiva entre os brasileiros fica 20 pontos percentuais abaixo dos que o veem de maneira positiva: 39% contra 59%.
Pelo mundo
A pesquisa quis saber ainda a avaliação dos brasileiros sobre outros líderes do cenário global. Chefes de Estado de países em guerra, o russo Vladimir Putin e o ucraniano Volodymyr Zelensky são ambos mal avaliados. Enquanto Zelensky tem 29% de menções positivas e 56% negativas; Putin tem 10% positivas e 82% negativas.
O venezuelano Nicolás Maduro é o único que supera Putin em menções negativas por parte dos brasileiros, segundo a pesquisa: são 85%, contra apenas 7% positivas. O presidente argentino, Javier Milei, também não está em alta conta entre a população do Brasil. São 37% os que veem de maneira positiva, contra 59% que fazem avaliação negativa.
Além de Kamala Harris, os outros líderes de países estrangeiros que têm mais simpatia que antipatia dos brasileiros são todos progressistas: Gabriel Boric, presidente do Chile (30% de positivos, 14% de negativos); Gustavo Petro, da Colômbia (28% a favor, 19% contra); Claudia Sheinbaum, atual presidenta do México (24% contra 11%) e o ex-presidente mexicano Andrés Manuel Lopez Obrador (22% a 16%).
Todas as somas percentuais citadas ficam abaixo dos 100% pois há sempre um contingente de pessoas que cita “não sei” como resposta. A proporção varia caso a caso, e depende de quão conhecidos no Brasil são os líderes citados.
A pesquisa AtlasIntel ouviu 2.371 brasileiros entre os dias 10 e 14 de outubro. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais. A pesquisa é feita em parceria com a Bloomberg.