O resgate de brincadeiras

Você se lembra do tempo em que era criança?

Se pudéssemos voltar à nossa querida infância e reviver com saudade um tempo feliz que passou. Abraçar coleguinhas, subir em árvores, brincar de esconde-esconde, gira pião, amarelinha, pula corda e outras mais…..

Hoje em dia nossos pequenos não vivem as mesmas experiências que vivemos no passado, onde as oportunidades de movimento e a interação com colegas eram quantitativas e também qualitativas. As brincadeiras geram elementos importantes no desenvolvimento infantil, pois ajudam a desenvolver habilidades motoras, cognitivas e socioemocionais. Atualmente, as crianças não brincam tanto quanto as gerações anteriores, devido ao aumento de tempo gasto em tecnologias e outras atividades, que são importantes, mas estão sendo utilizadas demasiadamente, sufocando um desenvolver saudável e satisfatório de nossas crianças. Vivemos em constante evolução, onde a tecnologia e aparelhos eletrônicos fazem parte, portanto, precisamos nos adaptar ao ”novo” cuidando para que nossos pequenos não fiquem às margens disso tudo, tentando encontrar o “ponto de equilíbrio”.

O “brincar” estimula o desenvolvimento da coordenação motora, que está diretamente interligada com o desenvolvimento de outras áreas, e assume papel protagonista para que isso aconteça. Outra função importante das brincadeiras é o combate de um mal que assola nossa sociedade: a obesidade infantil. Brincadeiras como pique-esconde e pega-pega exercem funções de atividades aeróbias, que sendo realizadas em quantidades adequadas, desprendem um gasto energético importante para o organismo alcançar o bem estar e o um “ desenvolver” saudável.

As brincadeiras ajudam no desenvolvimento das habilidades socioemocionais das crianças, estimulando habilidades responsáveis pelo gerenciamento das emoções, aprendendo a lidar com frustrações e desenvolvendo a resiliência. Quando as crianças brincam em pares, também aprendem o trabalho em equipe, a negociar e resolver conflitos. Todas essas habilidades são importantes na vida adulta, onde estas habilidades são essenciais. Além disso, brincadeiras ajudam a desenvolver habilidades sociais como a empatia e a compaixão, pois elas aprendem a respeitar as necessidades e sentimentos alheios, exercitando o “se colocar no lugar do outro”.

Na área cognitiva, as brincadeiras estimulam a criatividade, a imaginação e a curiosidade, o que é importante para o desenvolvimento intelectual. Por exemplo, brincar com o lúdico ( faz de conta), permite que as crianças experimentem diferentes papéis e situações, desenvolvendo sua capacidade de pensar de forma criativa e trabalhando a flexibilidade cognitiva ( a capacidade de se adaptar a contextos e situações diversas), o que ajudará na capacidade de resolução dos problemas, encontrados também na fase adulta.

brincadiras antigas

A ideia é que os pais e cuidadores possam resgatar brincadeiras “antigas”, para ajudar no desenvolvimento integral das crianças, compartilhando com elas um pouquinho de sua infância, oportunizando: conexão entre família, estímulos para o desenvolvimento infantil, saúde, bem estar, além de reviver momentos felizes. Posso lhes garantir que, se realizadas com amor, essas atividades serão prazerosas, divertidas e muitos sorrisos serão arrancados de todos os envolvidos.

#BORA BRINCAR!!!

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Por: Prof. Cassiano Oliveira Souza – Profissional de Educação Física há 20 anos, Psicomotricista, Especializado em ABA (Estratégia Naturalista)

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