Pacheco deve ter atuação discreta nas eleições de MG

Rodrigo Pacheco

Presidente do Senado pretende focar nos bastidores e nas costuras partidárias durante disputas municipais

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), planeja adotar uma atuação sem muitos holofotes nas eleições municipais de 2024. Pacheco pretende focar nas costuras partidárias para auxiliar seus aliados nas cidades mineiras. 

O senador gravou vídeos para o atual prefeito de Belo Horizonte (MG), Fuad Noman (PSD), de seu partido, que aparece em 4º lugar em pesquisa Quaest de agosto. Pacheco, no entanto, não deve subir em muitos palanques. 

Isso não significa que Pacheco tem ficado distante dos pleitos mineiros.

Ele conseguiu o apoio do PSDB a Noman e monitora as disputas nas cidades mineiras com mais de 400 mil habitantes, como Uberlândia, Betim, Contagem e Juiz de Fora.

Pacheco tem a intenção de concorrer a governador de Minas Gerais em 2026 e ajudar a eleger aliados é uma estratégia para ter apoio no futuro.

Ele tem ido a Minas a cada duas semanas, em geral. Além de Brasília, tem diversificado sua agenda de olho em 2026. Nesta semana, por exemplo, esteve em São Paulo, na Confederação Israelita do Brasil.

Disputa em BH

Pesquisa Quaest encomenda pela TV Globo e divulgada na última 4ª feira (28.ago.2024) mostra o apresentador de TV Mauro Tramonte (Republicanos) numericamente à frente na corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte, com 30% das intenções de voto.

A deputada federal Duda Salabert (PDT) e o deputado estadual Bruno Engler (PL) vêm na sequência, pontuando 12% cada um.

São seguidos pelo atual prefeito, Fuad Noman (PSD), com 9%. O senador Carlos Viana (Podemos), com 8%, e o deputado federal Rogério Correia (PT), 6%, completam a lista. Os 5 candidatos estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro de 3 p.p. (pontos percentuais) na 2ª colocação.

A pesquisa foi realizada pela Quaest de 25 a 27 de agosto de 2024. Foram entrevistadas 1.002 pessoas com 16 anos ou mais em Belo Horizonte (MG). O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº MG-09915/2024.

Segundo a Quaest, o custo do estudo foi de R$ 90.681. O valor foi pago pela TV Globo.

Fonte: Poder 360

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