sem trio de sócios, acionistas elegem novo conselho

Americanas

Carlos Alberto Sicupira e Paulo Lemann, filho de Jorge Paulo Lemann, deixam colegiado, mas nomes de confiança do trio permanecem

Os acionistas da Americanas aprovaram em assembleia extraordinária, realizada na 5ª feira (5.set.2024), a nova composição do conselho de administração da companhia.

Carlos Alberto Sicupira, um dos principais sócios da varejista, e Paulo Lemann, filho de Jorge Paulo Lemann, que também é um dos maiores sócios da empresa, deixaram o conselho. A nova configuração, porém, mantém nomes próximos a eles. Leia a íntegra da ata da assembleia (PDF – 278 kB).

Os novos integrantes efetivos do conselho foram escolhidos em eleição majoritária por chapa única, indicada pela administração da companhia. Leia os nomes, sendo que os 3 primeiros já faziam parte do grupo:

  • Eduardo Saggioro Garcia – ex-presidente do conselho e sócio da holding LTS, de Sicupira, Lemann e Marcel Telles, o trio de acionistas majoritários da Americanas;
  • Cláudio Moniz Barreto Garcia – ex-executivo e ex-conselheiro da AB Inbev, cervejaria controlada pelo trio;
  • Vanessa Claro Lopes (independente) – parte do comitê de auditoria da Americanas quando a fraude bilionária nas contas da empresa veio a público, em janeiro de 2023, e integrante de alguns dos conselhos de administração de empresas do trio;
  • Luiz Fernando Ziegler De Saint Edmond – ex-CEO da Ambev e da cervejaria norte-americana Anheuser Busch, que também pertence ao trio;
  • Yuiti Matsuo Lopes – sócio da LTS;
  • Paula Magalhães Cardoso Neves (independente) – ex-CEO da Rede;
  • Maria Rita Megre de Sousa Coutinho (independente) – conselheira e integrante da comissão de auditoria do banco português CTT.

Também deixaram o conselho da Americanas: Célio Almada Neto e Sidney Breyer. O mandato dos novos conselheiros é de 2 anos, com possibilidade de recondução pelo mesmo período.

Os nomes da chapa foram apresentados no final de 2024, durante as negociações de um acordo com os credores da companhia, que está em recuperação judicial. Porém, os bancos, que se tornaram acionistas da Americanas, não participarão da gestão da varejista, incluindo o conselho de administração.

Fonte: Poder 360

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