Só 5% dos CEOs no Brasil são mulheres

O setor de saúde é o que tem mais mulheres no cargo de CEOs, com 25%

Dados são de pesquisa de 2024 da Vila Nova Partners, número é 1 ponto percentual maior em relação aos 4% de 2023

Uma pesquisa da consultoria Vila Nova Partners mostrou que só 5% dos CEOs no Brasil são mulheres. O número representa uma alta de 1 ponto percentual em relação aos 4% de 2023. Eis a íntegra do estudo (5 MB).

O setor de saúde é o que tem mais mulheres no cargo de CEO, com 25%. Em seguida vem o setor de serviços financeiros (11%) e depois a indústria (3%). Em contrapartida, os setores de consumo e varejo; serviços, educação e governo; e tecnologia, mídia e telecomunicações têm 0% de mulheres como CEOs. 

O cenário no mundo não é muito diferente. Segundo a 8ª edição da pesquisa “Women in the Boardroom”, da empresa global de consultoria e auditoria Deloitte, de abril de 2024, só 6% dos CEOs de todo o mundo são mulheres. O percentual representa um aumento de 1 ponto percentual em relação aos 5% de 2023. Eis a íntegra do estudo (8 MB).

OUTRAS CONCLUSÕES

O estudo da Vila Nova Partners mostrou que a remuneração média anual dos CEOs no Brasil é de R$ 15,4 milhões –cerca de 3 vezes o valor da remuneração dos demais integrantes da Diretoria. 

Segundo o estudo, só 5% dos CEOs no Brasil são estrangeiros. O percentual representa uma queda de 1 ponto percentual em relação aos 6% de 2023. 

A pesquisa também mostrou que a formação acadêmica de 46% dos CEOs no Brasil é Engenharia. Em seguida, 31% são formados em Administração de Empresas e outros 13%, em Economia. Ou seja, 90% dos CEOs no país têm uma dessas 3 formações. 

Além disso, 70% dos CEOs têm nível 2 de escolaridade. A pesquisa considera nesse número qualquer formação para além da graduação em nível superior (mestrado, MBA, doutorado etc). 

Já a idade média dos CEOs é de 54,8 anos, e 45% têm de 50 a 59 anos.

O estudo da Vila Nova Partners se baseia em dados coletados de formulários de referência e outras fontes oficiais e públicas de 83 empresas que compõem o Ibovespa. A análise de dados foi realizada em julho e agosto de 2024.

Fonte: Poder 360

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