Defesa da candidata à prefeitura de São Paulo diz que as imagens foram produzidas com inteligência artificial
A candidata à prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) acionou a Justiça Eleitoral depois da divulgação na internet de montagens de fotos sensuais com o rosto dela. A defesa da congressista enviou uma notícia-crime com registro do episódio.
O documento, o qual o Poder360 teve acesso, afirma que as postagens foram possivelmente feitas por meio de deepfake. A técnica é uma manipulação em fotografias realizadas por meio de inteligência artificial.
No geral, as imagens trazem o rosto da candidata no corpo de uma mulher que veste pouca roupa. Uma delas mostra Tabata como uma “coelhinha” da Playboy –modelos que trabalham para a revista norte-americana.
A equipe de Tabata diz que as imagens fundamentam injúria eleitoral, detalhada no Código Eleitoral. O documento veta “injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”.
A pena para o crime é de detenção de até 6 meses, ou pagamento de 30 a 60 dias-multa –valor diário que deve ser cobrado da pessoa incriminada.
As montagens teriam sido compartilhadas no X (ex-Twitter), sem uma data especificada no documento enviado pela defesa de Tabata. A plataforma foi derrubada no Brasil em 30 de agosto pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
As imagens também teriam sido publicadas no fórum de games Outer Space, em janeiro de 2024, segundo a equipe da congressista.
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